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quinta-feira, 8 de novembro de 2012

TÉCNICA UTILIZADA NA CRIAÇÃO DE TAMBAQUI PERMITE AUMENTO DE PRODUTIVIDADE.



A Embrapa Amazônia Ocidental convida produtores rurais, associações de produtores e técnicos que trabalham com piscicultura, representantes de agências de fomento e demais órgãos interessados no tema, para participar do Dia de Campo sobre criação de tambaqui em tanque escavado com utilização de aeradores. Pesquisas da Embrapa Amazônia Ocidental com a utilização da aeradores na criação de tambaqui indicam que esse sistema permitiu aumento de produtividades de 3 a 4 vezes maiores que a média estadual. O Dia de Campo acontecerá no dia 10 de novembro de 2012, de 8h às 12h, em área de produtor na Chácara Sagrada Família, Rod. AM 010, Km 64, município de Rio Preto da Eva.


A vantagem do uso de aeradores é que essa prática de manejo melhora a qualidade da água, com maior disponibilidade de oxigênio, reduzindo o estresse dos peixes e evitando o surgimento de doenças e parasitos que afetem os peixes. O ganho é que a técnica viabiliza o aumento da densidade dos peixes em tanques já existentes, sem abertura de novas áreas para construção de tanques.
O objetivo do Dia de Campo é apresentar resultados obtidos no cultivo do tambaqui com a utilização de aeradores, que vem produzindo em média 19 toneladas por hectare. A tecnologia é uma novidade no cultivo do tambaqui no Amazonas. O pesquisador da Embrapa Amazônia Ocidental, Roger Crescêncio, explica que a utilização de aeradores já é comum em outras espécies de peixes, mas com esse estudo é a primeira vez que se tem dados concretos para a utilização na criação de tambaqui nas condições ambientais do estado.
O Dia de Campo é uma realização da Embrapa Amazônia Ocidental, com apoio da Chácara Sagrada Família. As informações serão apresentadas em três estações, no local da piscicultura, onde serão apresentadas palestras e feitos esclarecimentos aos participantes.
O coordenador técnico da atividade, pesquisador Antônio Cláudio Uchôa Izel, e o pesquisador Roger Crescêncio farão a palestra com o tema “Avaliação zootécnica e econômica da criação de tambaqui em cultivo em tanques escavados com aeração artificial”, na primeira estação do dia de campo.
Roger Crescêncio explica que com o objetivo de aumentar a produção das fazendas da região, sem a necessidade de novos desmatamentos, foi proposto o aumento da biomassa por hectare. Para viabilizar esse aumento na produtividade dos tanques foram utilizados aeradores. Com o aumento da densidade de peixes e a manutenção do mesmo peso de abate foram alcançadas produtividades entre 16 e 24 toneladas por hectare, cerca de 3 a 4 vezes a mais que a média estadual, que está entre 5 e 6 toneladas por hectare.
“A principal dificuldade encontrada pelos piscicultores é o licenciamento ambiental. Com a adoção dessa tecnologia, se triplica a produção nem necessidade de novos desmatamentos e retirada de novas licenças ambientais e assim se consegue ampliar a produção e consequentemente a receita da fazenda”, afirma Roger Crescêncio.
Geralmente quando se aumenta o adensamento de animais, em qualquer tipo de criação, existe a possibilidade de diminuição da resistência dos animais e o aparecimento de doenças. Para abordar esse assunto, na segunda estação, será apresentada a palestra “Avaliação do estado de saúde de tambaquis durante um ciclo de produção”, pelas pesquisadoras da Embrapa Amazônia Ocidental, Cheila Boijink e Edsandra Chagas . Na pesquisa foi verificado o efeito do aumento da densidade na saúde dos peixes, com o acompanhamento de parâmetros fisiológicos e a incidência de parasitos (helmintos monogenóides) de tambaqui com sistemas de aeração artificial.
Outro aspecto avaliado na pesquisa foi a ocorrência de maturação sexual em machos e fêmeas de tambaqui e se relacionou esses dados com peso e comprimento destes animais ao longo do cultivo. A análise dessas informações serão apresentadas na terceira estação, com o tema “Incidência da puberdade de machos e fêmeas de tambaqui criados em cativeiro e suas implicações zootécnicas”, tendo como palestrante a pesquisadora da Embrapa Amazônia Ocidental, Fernanda Loureiro de Almeida. A pesquisadora explica que a maturação sexual geralmente inicia em épocas diferentes em machos e fêmeas da mesma espécie de peixes, e essa falta de sincronismo pode acarretar em diferenças de desempenho zootécnico, como ganho de peso e crescimento.

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

SEMINÁRIO DISCUTE PRODUÇÃO INTEGRADA DE GUARANÁ NO AM


Para discutir os entraves e buscar o encaminhamento de possíveis soluções para implementar a Produção Integrada na cultura do guaraná no estado do Amazonas, representantes de várias instituições envolvidas com o setor agrícola, além de produtores e técnicos interessados nessa cultura, estão sendo chamados a participar do “Seminário Produção Integrada de Guaraná no Amazonas”. Com o tema “Componentes Tecnológicos de Suporte à Produção Integrada”, o seminário será realizado nos dias 6 e 7 de novembro de 2012, das 8h às 18h no auditório da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), no bairro Distrito Industrial, em Manaus (AM).

A Produção Integrada, com base na definição do Ministério da Agricultura, está focada na adequação de sistemas produtivos para geração de alimentos e outros produtos agropecuários de alta qualidade e seguros, mediante a aplicação de recursos naturais e regulação de mecanismos para a substituição de insumos poluentes, garantindo a sustentabilidade e viabilizando a rastreabilidade da produção agropecuária.
De acordo com o pesquisador da Embrapa Amazônia Ocidental, Lucio Pereira Santos, coordenador do seminário, atualmente existem poucos subsídios e tecnologias para implantar a produção integrada no Amazonas, o que tem dificultado e até mesmo inviabilizado esse processo. “Algumas dessas tecnologias estão em fase de desenvolvimento, como aquelas relacionadas ao estabelecimento de um novo maquinário e um novo processo de preparo e beneficiamento das sementes de guaraná para a indústria”, informa.
O pesquisador destaca que vem sendo desenvolvidas pesquisas com potencial para elevar o grau de tecnologia no processo produtivo da cultura, como as práticas de correção do solo pela calagem, condicionamento do solo pelo gesso agrícola, entre outras pesquisas que são inéditas para a cultura do guaranazeiro.
Por isso, segundo o pesquisador Lucio Santos, a motivação para o seminário é envolver diferentes órgãos e técnicos para buscar soluções para os principais entraves, além de apresentar informações preliminares das pesquisas realizadas sobre a cultura e discutir a viabilização do acesso a insumos (fertilizantes e corretivos) no Estado do Amazonas, uma vez que a logística de compra em outros estados encarece muito os produtos tornando-os de difícil acesso ao produtor, especialmente àqueles de base familiar, que não possuem recursos financeiros para essa aquisição.


Programação do Seminário

A programação será desenvolvida a partir de quatro painéis temáticos que contarão com palestras e debates. Os interessados poderão fazer o credenciamento, gratuitamente, a partir de 8h, no local do evento.
O painel 1, ocorre de 9h30 às 12h, de terça-feira, 6 , com o tema Produção Integrada e Certificação, tendo como moderador Klerisson Santana, da Superintendência Federal de Agricultura no Amazonas. O coordenador do Projeto Semeando o Bioma Cerrado, José Rosalvo Andrigueto, vai expor sobre a “Produção Integrada na União Europeia: exigências de mercado e comercialização de produtos certificados”. A chefe da Divisão de Fruticultura da Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Rosilene Freitas Souto, vai apresentar um panorama da situação atual e perspectivas da Produção integrada no Brasil. Já o pesquisador da Embrapa Mandioca e Fruticultura, José Eduardo Borges de Carvalho, vai apresentar a experiência do projeto de Produção Integrada de Citros no Amazonas e indicar subsídios aplicáveis ao guaranazeiro.
O painel 2 acontece de 14h às 16h30 e tem o tema “Tecnologias alternativas de “Produção Limpa” desenvolvidas pela Embrapa e seus impactos sobre a sustentabilidade”, cujo moderador é o chefe de Transferência de Tecnologia da Embrapa Amazônia Ocidental, André Atroch. Os três palestrantes também são pesquisadores da Em brapa Amazônia Ocidental. O pesquisador Firmino José do Nascimento Filho, apresentará a palestra “Domínio da técnica de clonagem, produção de mudas e desenvolvimento de cultivares superiores: o primeiro passo para a sustentabilidade da cultura”. O pesquisador José Clério Rezende Pereira, vai expor sobre as “Cultivares clonais de guaranazeiros resistentes às doenças “antracnose” e “complexo superbrotamento”: produção limpa e sustentabilidade”. O pesquisador Adauto Maurício Tavares vai discorrer sobre a situação atual, as perspectivas e potencialidades do Manejo integrado do tripes, inseto que ataca o guaranazeiro.
Na quarta-feira, 7, o painel 3 traz, pela manhã de 9h às 12h30, o tema “Tecnologias inovadoras de suporte à certificação e suas interfaces com a política geral de produção rural do Estado do Amazonas”, tendo como moderador José Eduardo Borges de Carvalho, da Embrapa Mandioca e Fruticultura. A primeira palestra será apresentada pelo pesquisador da Embrapa Amazônia Ocidental, Lucio Pereira Santos, sobre “Processo inovador do segmento pós-colheita. Práticas de calagem e gessagem e seus reflexos na nutrição e produtividade do guaranazeiro”. A secretária executiva da Secretaria de Estado de Mineração, Geodiversidade e Recursos Hídricos do Amazonas , Jane Freitas de Góes Crespo, vai expor sobre impactos econômicos, sociais e ambientais da mineração de calcário na reserva de Jatapu, no município de Urucará (AM) e de silvinita (potássio) nos municípios de Nova Olinda do Norte e Itacoatiara (AM). O secretário de Estado da Produção Rural do Amazonas, Eron Bezerra, vai expor sobre a “Política estadual de incentivo à produção de guaraná com enfoque sustentável: uma ação do “Programa Amazonas Rural”.
À tarde, a partir das 14h ocorre o quarto e último painel que vai abordar os “Gargalos tecnológicos para a certificação: registro e regulamentação de agrotóxicos”, tendo como moderador o pesquisador da Embrapa Amazônia Ocidental Orlando Paulino da Silva. Nesse painel serão apresentadas palestras sobre as diversas abordagens a respeito a regulamentação de agrotóxicos para culturas com pequeno suporte fitossanitário. O vice-presidente do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Agrícola (Sindag), José Roberto Da Ros, vai expor sobre a visão da indústria. O coordenador-Geral de Avaliação e Controle de Substâncias Químicas, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Márcio Rosa Rodrigues de Freitas, vai expor sobre a perspectiva desse órgão federal. O especialista em Regulação e Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde, José Nilton Carneiro de Lima, vai apresentar o tema sob o ângulo da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). E por último será apresentada a visão da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) sobre o tema.

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Embrapa Amazônia Ocidental
Síglia Souza - Jornalista MTb -66/AM
(92) 3303-7852/ 3303-7860
siglia.souza@embrapa.br
Foto de Cultivar de Guaranazeiro BRS Luzeia. Crédito: Siglia Souza

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

CONAB REALIZA OPERAÇÃO DE COMPRA DE PEIXE NO AMAZONAS


A aquisição do produto será feita de acordo com as demandas locais; pescado será doado para entidades e programas beneficentes


Até março de 2013, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) irá realizar uma operação especial de aquisição de pescado in natura vindo da pesca artesanal em rios do Estado do Amazonas. As compras poderão ser feitas nos municípios de Lábrea, Tefé, Benjamin Constant, Urucurituba, Urucará, Itacoatiara, Manaquiri, Parintins, Manacapuru e Iranduba. 

Segundo Thomáz Antônio Perez, superintendente regional da Conab no Amazonas, a aquisição do peixe será feita de acordo com as demandas locais. “Onde houver um excedente do produto, a Conab irá intervir para que não hajadesperdícios e para garantir uma renda mínima aos pescadores da região”, afirma. O peixe comprado será doado para entidades beneficentes e programas de assistência social. 

O Conab fixou um preço mínimo de R$ 1,50 por quilo de pescado. A companhia comprará peixes das espécies jaraqui, sardinha, branquinha, pacu, curimatã, aracu, cubio e mapará, dentre outras. Os produtores locais devem fazer a pesca de forma artesanal e seguir as normas que regem a permissão de captura e exigências sanitárias. 

Em cada operação, a Conab irá detalhar a demanda por consumo do pescado, os limites da quantidade que cada produtor pode comercializar e a logística de distribuição. Os pescadores que quiserem participar da ação devem ser detentores da Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP). Mais informações pelo telefone (92) 3182-2402. 

Foto e Fonte: http://revistagloborural.globo.com/Revista/Common/0,,EMI322629-18530,00-CONAB+REALIZA+OPERACAO+DE+COMPRA+DE+PEIXE+NO+AMAZONAS.html

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

AMAZONAS COMEÇA A DISCUTIR IMPLANTAÇÃO DO PLANO DA AGRICULTURA DE BAIXA EMISSÃO DE CARBONO



Representantes do setor rural do Amazonas participaram nesta quarta-feira (10), na sede do Ministério da Agricultura e Pecuária, da primeira reunião do Plano de Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (plano ABC) do Governo Federal.
Neste primeiro momento, as instituições como Sepror, Idam, Codesav, ADS, SDS, Inpa, Idesam, Crea, Banco do Brasil, Suframa e Sempab, entre outras, conheceram o Plano Setorial de Mitigação e de Adaptação às mudanças climáticas para consolidação de uma economia de baixa emissão de carbono na Agricultura. “A mudança do Clima é urgente e requer um esforço global, principalmente porque a agricultura contribui muito para o aumento do efeito estufa”, reiterou a representante do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Kátia Marzall.
O Plano ABC faz parte das ações da Política Nacional sobre Mudanças do Clima, que tem entre suas metas reduzir em 80% o desmatamento no país e adotar na agricultura a recuperação de pastagem. Após a 15ª Conferência das Partes (COP 15), realizada em 2009 em Copenhague (Dinamarca), o Governo brasileiro indicou um compromisso nacional voluntário com potencial de redução de carbono (GEE) entre 36,1% a 38,9% em relação às emissões brasileiras projetadas até 2020.
Para tanto, o Governo está implantando diferentes ações, como a redução do desmatamento da Amazônia e do Cerrado; a ampliação da eficiência energética e a adoção, em larga escala, de práticas sustentáveis na agricultura. Os compromissos no setor se referem à expansão da adoção ou do uso de tecnologias para mitigar emissões de GEE, em contrapartida, promover a retenção ou remoção de CO2 na biomassa e no solo.
secretária executiva da Sepror – Secretaria de Produção Rural do Amazonas, Tanara Lauschner, disse que toda a estrutura do Governo do Estado está à disposição do plano ABC. “Nós, enquanto setor produtivo, estamos investindo pesado nisso. A classe está entusiasmada em receber mais este investimento”, completou Tanara.
Plano ABC
O Plano ABC foi instituído por intermédio do Decreto 7390, de 9 de dezembro de 2010, e está estruturado em seis processos tecnológicos: Recuperação de Pastagens Degradadas; Integração Lavoura-Pecuária_Floresta; Sistema Plantio Direto; Fixação Biológica de Nitrogênio; Florestas Plantadas e Tratamento de Dejetos de Animais. As ações serão reforçadas com divulgação, capacitação de técnicos e produtores, transferência de tecnologia, pesquisa e desenvolvimento, regularização fundiária e ambiental, linhas de crédito para fomento à produção sustentável, produção e distribuição de mudas florestais, disponibilidade de insumos para agricultores familiares e contratação de assistência técnica, entre outras.
O Plano ABC será composto por vários planos estaduais. Cada Estado escolherá um Grupo Gestor Estadual que receberá treinamento através de seminários e oficinas para elaborar as propostas estaduais.
Entre as ações já adotadas pelo Governo Federal, destaca-se a criação pelo Mapa, de uma linha de crédito para financiar os agricultores que adotem sistemas produtivos e eficientes capazes de contribuir para a mitigação do carbono.
O Plano ABC atualmente já está sendo executado em 20 Estados brasileiros. A coordenação da execução do Plano está a cargo dos Ministérios da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e do Desenvolvimento Agrário (MDA).
Aqui no Amazonas, uma segunda reunião foi marcada para a quarta-feira que vem (17) quando deverão ser escolhidos os integrantes do Grupo Gestor Estadual.
  FOTOS: RICARDO SILVA

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

EXTRATIVISTAS DE HUMAITÁ SÃO BENEFICIADOS COM SUBVENÇÃO


Visando incentivar a atividade extrativista no setor da borracha, o governo do  Amazonas em parceria com a Agência de Desenvolvimento Sustentável (ADS) e Unidade local do IDAM beneficiaram, com a subvenção da borracha, cerca de 110 agricultores familiares que trabalham com o extrativismo, no município de Humaitá (a 590 km de Manaus). O evento foi realizado no final de setembro, na comunidade Centenário - lago Uruapiara, e, participaram dessa ação o técnico da ADS/Lábrea, Raimundo Melo, engenheiro florestal, José Maria, gerente da Unidade Local, Carlos Antonio Pantoja e, membros da diretoria da Associação dos moradores e extrativistas da região.
Segundo o engenheiro florestal, José Maria, o principal objetivo da ação é fortalecer a cadeia produtiva da borracha que ficou por muito tempo estagnada e, hoje, está agregando valor e incentivando agricultores familiares a investir na área. A princípio, a atividade contava com 95 extrativistas, atualmente já são 115 envolvidos e, a perspectiva que o número seja ainda maior.
O total geral do benefício pago aos extrativistas no município foi de R$ 50.545,93, sendo R$ 29.732,90 recursos estaduais, regido pela lei nº 2.611 de 04 de julho de 2000 e, Decreto nº 31.141 de 03 de junho de 2011 e R$ 20.813,03, recursos do município regido pela lei Municipal nº 580 de 08/12/2011.
Para o gerente da Unidade Local do IDAM, Carlos Pantoja, os extrativistas envolvidos na ação estão animados com os resultados de seus trabalhos, pois a subvenção vai melhorar a qualidade de vida das famílias do município, além de valorizar a atividade extrativista na região.
Subvenção da borracha
É um subsidio do governo do Estado, destinado a agricultores familiares que trabalham com atividade extrativista voltado para o setor da borracha. O cadastro dos associados é feito por meio da Unidade Local do IDAM no município. 

Por   Paula Vieira 01/10/2012 

IDARON AJUDA NA AMPLIAÇÃO DA ZONA LIVRE DE PESTE SUÍNA CLÁSSICA NO AMAZONAS



A Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril do Estado de Rondônia (Idaron) realizou uma reunião com representantes da Superintendência Federal do Ministério da Agricultura de Rondônia e Amazonas, a Comissão de Defesa Sanitária Animal e Vegetal do estado do Amazonas (Codesav) para definir as ações do inquérito soro epidemiológico na região sul dos municípios de Lábrea e Canutama no estado do Amazonas.

Essa atividade visa provar a ausência de atividade do vírus da peste suína clássica (PSC) nos criatórios destes municípios amazonenses. A PSC é uma doença viral, altamente contagiosa, podendo determinar quadros de febre, abortos, hemorragias múltiplas e podendo levar à morte.
De acordo com o gerente de Defesa Animal, Fabiano Alexandre dos Santos, o Ministério da Agricultura solicitou da Agência Idaron o suporte ao Estado do Amazonas na realização de seu inquérito, devido à qualidade de seu corpo técnico e conhecimento da região. “Essa região alcançou, graças ao apoio do Ministério da Agricultura e da Agência Idaron, a zona livre de Febre Aftosa com vacinação, o objetivo agora é ampliar essa condição também para outras enfermidades”, afirma Fabiano Alexandre.
O fiscal agropecuário federal do Amazonas, Leonardo Oliveira, diz que a parceria é importante para os dois estados. “Foram formadas equipes de médicos veterinários da Idaron e da Codesav para realizar a colheita das amostras de sangue dos suínos do Amazonas, além da inspeção de alguns animais em cada propriedade”, explica o fiscal.
O Estado de Rondônia desde 2009 faz parte da Zona Livre de PSC, que também é composta pelos seguintes estados: Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Mato Groso do Sul, Mato Grosso,Goiás,Tocantins, Distrito Federal, Bahia e Sergipe.  Desta forma se os resultados dos exames forem negativos, os municípios de Lábrea e Canutama também serão incluídos na Zona Livre de PSC.

Matéria: Elaine Barbosa – Assessoria da Agência Idaron
Foto: Arquivo/Idaron

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

PECUARISTAS DO BAIXO AMAZONAS RENEGOCIAM DIVIDAS JUNTO AO BASA


Pecuaristas dos municípios de Barreirinha, Nhamundá e principalmente de Parintins estão tendo dificuldades para a quitação de dividas junto ao Banco da Amazônia (Basa). As dificuldades financeiras dos pecuaristas se agravou este ano, tudo por conta da enchente recorde deste ano. Sem poder investir na renovação do rebanho e na aquisição de novos implementos agrícolas e na saúde do gado, as dividas foram se acumulando. 

O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Amazonas (Faea), Muni Lourenço, esteve presente no encontro que foi proposto pelo deputado estadual Sinésio Campos (PT) e contou ainda com a participação do superintendente do Basa, José Bezerra. 

Muni falou aos pecuaristas da sua preocupação com a saúde financeira da categoria, e acredita que os pecuaristas endividados serão atendidos. “Eu estou manifestando o meu apoio aos pecuaristas de todo o Baixo Amazonas, uma região que tem uma pecuária forte e é respeitada em toda a Região Norte, por isso, merece ser tratado com carinho e atenção dos agentes financeiros, ninguém gosta de ter um credor batendo na sua porta, e por isso, estamos aqui para encontrar a melhor solução para a quitação das dividas, pois estamos estudando novas linhas de crédito, e temos que primeiro quitar as dividas para assim termos direito a novos empréstimos”, disse. 

O superintendente do Basa no Amazonas e Roraima, José Bezerra, ouviu de perto as reivindicações de todos os pecuaristas, e prometeu atender cada um, estudando caso a caso. 

Sinésio Campos se mostrou preocupado com a situação financeira dos pecuaristas do Baixo Amazonas, pois é conhecedor do potencial leiteiro da região. “Estamos aqui para encontrar a solução para as dívidas, que se acumularam, deixando agricultores e pecuaristas com os nervos à flor da pele, e agora cabe a negociação, e para isso, o Basa se faz presente aqui para negociar. Uma região rica como essa merece uma atenção especial e o Governo Federal sabe e tem conhecimento dos problemas que, por hora, o Setor Pecuário do Baixo Amazonas passa. O superintendente José Bezerra e o presidente da Faea, Muni Lourenço, estão presentes a esse encontro para resolver os problemas, e eu tenho certeza que todos serão atendidos, e que as dívidas serão pagas com novos empréstimos sendo efetuados, para que se possa pensar em novos investimentos”, completou Sinésio Campos. 

TEXTO e FOTO: Assessoria do deputado

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

SEPROR SE REÚNE COM PRODUTORES DE CANUTAMA PARA DEBATER AMAZONAS RURAL


Na manhã desta sexta-feira (24), o secretário de produção rural, Eron Bezerra, se reuniu com produtores rurais do município de Canutama a 619 km de Manaus para debater melhorias no setor primário. Os produtores têm interesse em desenvolver a piscicultura no município bem como a agricultura familiar.
O Secretário de Produção Rural, Eron Bezerra, explicou os benefícios que serão concedidos através do programa Amazonas Rural desenvolvido pelo Governo do Amazonas, como o projeto de Lei que institui o programa de incentivo e uso de insumos agropecuários, semoventes, máquinas e equipamentos agrícolas (Proinsumos) que tem a meta de elevar a produção do Setor Primário, com a utilização de corretivo de solos, fertilizantes, defensivos, sementes e mudas, ração, medicamentos, vacinas, animais de pequeno e médio porte e máquinas e equipamentos agrícolas, agroindustriais, pesca artesanal e aquicultura; a revitalização e asfaltamento de 4.500 km de vicinais e a lei de regularização fundiária.
Além disso, a meta do estado e elevar a produção de pescado para 100 mil toneladas “Nós precisamos de 11 mil hectares para essa produção, então eu digo que essa é até uma meta modesta, porém vale lembrar que é necessário criar toda uma cadeia produtiva, fomentando a produção de ração e facilitando o escoamento da produção. Gostaria de lembrá-los também que o Estado atuará como facilitador e vocês serão os empresários. Nós já criamos as regras legais e desburocratizamos o acesso aos recursos agora é hora de chamar os empreendedores sejam eles pequenos, médios ou grandes”.
Na oportunidade os produtores apresentaram aos presentes o Projeto Agroindustrial de Pescado do Sul de Canatuma da Amazônia, com propostas de melhorias como a criação de um centro tecnológico, implementos de tecnologia, controle de produção e frigorífico. Além de aumentar a produção através da integração dos colaboradores, equipe técnica habilitada, aquisição de insumos e treinamento dos extensionistas.
Geraldo Bernardino, Secretário de Pesca e Aquicultura, também salientou a importância do programa para diminuir o êxodo rural “muitos chegam a Manaus e não tem onde trabalhar, por isso que estamos trabalhando para evitar esse êxodo rural, gostaria de ressaltar que há uma enorme vontade política e comprometimento político do Governador, Omar Aziz, em fomentar o setor primário no estado, mas nós precisamos subir um degrau de cada vez não dá para fazermos um projeto como esse a passos largos”.
Também participou da reunião a Coordenadora do Projeto Residência Agrária, Alíria Noronha. O projeto consiste no incentivo a profissionais recém-formados e técnicos para que atuem em parceria com a Sepror/Idam nos municípios. Somente nesse primeiro momento serão 170 novos profissionais atuando no campo.
Fonte: ACS/SEPROR

SENAR-AM OFERECE CURSO GRATUITO PARA OITO MUNICÍPIOS


O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – Regional Amazonas (SENAR-AM), está atendendo as demandas dos municípios, com treinamento e capacitação. Até o final do mês de agosto, estão sendo capacitados 315 alunos. São diversos cursos em Formação Profissional Rural. 
De acordo com o Superintendente do SENAR-AM, Aécio Flávio Filho, os cursos são demandados conforme a vocação de cada município. “Se tirarmos uma média os de Olericultura Básica, Fruticultura Básica e Piscicultura estão entre os mais procurados”, afirmou.
Os municípios beneficiados são: Manaus, Manacapuru, Careiro, Autazes, Iranduba, Itacoatiara, Parintins, e Rio Preto da Eva.
Os cursos são gratuitos e oferecem aulas teóricas e práticas. “O SENAR está atento as necessidades do mercado de trabalho. Acreditamos que a educação rural é a principal forma de avançar no setor primário, aliando produção e preservação”, avaliou o presidente do SENAR-AM, Muni Lourenço.
Está sendo finalizados: Avicultura, Avicultura Básica, Olericultura Básica, Operação e Manutenção de Tratores Agrícolas, Derivados do Leite, Piscicultura, Derivados de Frutas, Mecânico de Motores a Gasolina, Mecânico de Motores a Diesel, Fruticultura (Cultivo do Abacaxi), e Fruticultura (Cultivo da Banana).

Novidades

O SENAR-AM preparou dezenas de cursos para esse semestre; Serão executado Programas Especiais, como, 30 trinta turmas do Negócio Certo Rural, Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (PRONATEC), e cursos de Gestão Empresarial para o polo moveleiro.

Diárcara Ribeiro
Assessoria de Comunicação
Sistema FAEA-SENAR

BAHIA E AMAZONAS TROCAM EXPERIÊNCIAS SOBRE O GUARANÁ


Com o objetivo de conhecer as tecnologias utilizadas pelos produtores de guaraná do Amazonas e fortalecer a cultura no estado, uma equipe formada por técnicos da Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA), órgão da Secretaria da Agricultura (Seagri), e integrantes da Câmara Setorial do Guaraná da Bahia embarcam para o Amazonas neste domingo (26).
Para o presidente da EBDA, Elionaldo de Faro Teles, um dos integrantes da comitiva, o intercâmbio é um importante mecanismo para que os dois estados possam dialogar sobre a cultura. “Esta é uma oportunidade de estreitarmos os laços, firmarmos parcerias e compartilharmos novas tecnologias e infraestrutura de cultivo”, afirmou.
Durante a visita, a comitiva baiana se reunirá com representantes da Conab e Embrapa/DF, agricultores amazonenses, pesquisadores e indústrias locais para analisar o custo de produção da região Norte do Brasil. Também estão previstas visitas a campos produtivos, como explica o coordenador da Cadeia Produtiva do Guaraná, Gerval Teófilo: “queremos conhecer os sistemas de produção e as tecnologias, como por exemplo, o sistema de reprodução da planta, que lá é feito por meio da estaquia e enxertia com alta produtividade, enquanto que na Bahia utilizamos a reprodução por sementes”, disse o coordenador.

Fonte: http://www.comunicacao.ba.gov.br/noticias/2012/08/23/bahia-e-amazonas-promovem-intercambio-para-troca-de-experiencias-sobre-o-guarana

terça-feira, 21 de agosto de 2012

ALEAM aprova sete Projetos de Lei

A Assembleia Legislativa do Amazonas (ALEAM) aprovou, na Reunião Ordinária desta terça-feira (21), sete Projetos de Lei de interesse do Governo do Estado, oriundos de Mensagem Governamental. Entre eles, seis projetos que beneficiam diretamente o Setor Primário no Estado, desses, cinco foram aprovados por unanimidade. A Sessão contou com a presença do ex-deputado e secretário estadual de Produção Rural, Eron Bezerra (PC do B). 

Entre os projetos aprovados estão o que dispõe sobre a política geral de Produção Rural do Estado do Amazonas (Projeto de Lei nº 181/2012, oriundo de Mensagem Ggovernamental nº 61/2012); o que trata sobre o a produção, transporte interno, comercialização, armazenamento, utilização, destino final de embalagens vazias, controle, inspeção e a fiscalização de agrotóxicos, seus componentes e afins, no Estado do Amazonas (Projeto de Lei nº 182/2012, oriundo de Mensagem Governamental nº 62/2012); e o que disciplina a atividade de aquicultura no Amazonas (Projeto de Lei nº 183/2012, oriundo de Mensagem Governamental nº 63/2012). 

Foi aprovado, também, o projeto que dispõe sobre a criação da Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Estado do Amazonas (Adaf), que ficará responsável de elaborar, coordenar e executar a política de defesa agropecuária no Estado do Amazonas, garantindo a preservação e a sanidade do patrimônio animal e vegetal, promovendo a idoneidade dos insumos e dos serviços utilizados na agropecuária, identidade e segurança higiênico-sanitária e tecnológica dos produtos agropecuários finais e destinados aos consumidores. 

A autarquia, pessoa jurídica de Direito Público, nasce com autonomia administrativa e financeira, vinculada à Secretaria de Produção Rural (Sepror) e com estrutura organizacional formada por diretor-presidente; assessoria jurídica; chefia de gabinete; assessoria técnica; departamentos de defesa agropecuária e florestal e administrativo, financeiro, comercialização e fomento, além de gerências e coordenações das áreas. 

E o que institui o programa de incentivo e uso de insumos agropecuários, semoventes, máquinas e equipamentos agrícolas (Proinsumos), com a finalidade de aumentar os níveis de produção, produtividade e rendimento econômico das atividades do Setor Primário, com ênfase na utilização de corretivo de solos, fertilizantes, defensivos, sementes e mudas, ração, medicamentos, vacinas, animais de pequeno e médio porte e máquinas e equipamentos agrícolas, agroindustriais, pesca artesanal e aquicultura. 

O limite máximo de financiamento será de até 200 salários mínimos por produtor e de até três vezes esse limite se tratando de cooperativas e associações de produtores rurais. Os valores serão reembolsados sem juros e correção monetária, em no máximo dez anos, com três anos de carência, como fez questão de enfatizar o líder do governo e relator do projeto, deputado estadual Sinésio Campos (PT). 

Foram aprovados, ainda, o Projeto de Lei Complementar nº 12/2012, oriundo de Mensagem Governamental nº 41/2012, que modifica dispositivos da Lei Complementar nº 19, de 29 de dezembro de 1997, que institui o Código Tributário do Estado do Amazonas e o Projeto de Lei nº 186/2012, oriundo de Mensagem Governamental nº 66/2012, que dispõe sobre a regularização fundiária das terras situadas em domínio do Estado e que altera a lei nº 2.754, de 29 de outubro de 2012. 

Na reunião desta manhã, foram aprovados ainda, a homenagem aos 40 anos da Rede Amazônica de Rádio e Televisão, de autoria do deputado estadual Marcos Rotta (PMDB) e Moção de Repúdio ao PSDB, na pessoa do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, que propôs Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIN) contra os incentivos do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) a Zona Franca de Manaus (ZFM). 

Projetos aprovados durante a reunião ordinária do dia 21/08/2012

1. Projeto de Lei Complementar n° 12/2012 oriundo da Mensagem Governamental n° 41/12, que modifica dispositivo da Lei Complementar n°19, de 29 de dezembro de 1997, que institui o Código Tributário do Estado do Amazonas e dá outras providências. Relator: deputado Adjuto Afonso (PP).

2. Projeto de Lei n° 181/2012 oriundo da Mensagem Governamental n° 61/2012, que dispõe sobre a Política Geral de Produção Rural do Estado do Amazonas e dá outras providências. Relator: deputado Orlando Cidade (PTN). 

3. Projeto de Lei n° 182/2012 oriundo da Mensagem Governamental n°62/2012, que dispõe sobre a produção, o transporte interno, a comercialização, o armazenamento, a utilização, o destino final das embalagens vazias, o controle, a inspeção e a fiscalização de agrotóxicos, seus componentes e afins, no Estado do Amazonas e dá outras providências. Relator: deputado Sinésio Campos (PT). 

4. Projeto de Lei n° 183/2012, oriundo da Mensagem Governamental n°63/2012, que disciplina a atividade de aqüicultura no Estado do Amazonas e dá outras providências. Relator: deputado Orlando Cidade (PTN). 

5. Projeto de Lei n° 184/2012 oriundo da Mensagem Governamental n°64/2012, que institui o programa de incentivos ao uso de insumos agropecuários, semoventes, máquinas e equipamentos agrícolas e produtos extrativos - Proinsumos e dá outras providências. Relator: deputado Sinésio Campos (PT). 

6. Projeto de Lei n° 185/2012 oriundo da Mensagem Governamental n°65/2012, dispõe sobre a criação da Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Estado do Amazonas (ADAF) e dá outras providências. Relator: Marco Antônio Chico Preto (PSD). 

7. Projeto de Lei n° 186/2012 oriundo da Mensagem Governamental n°66/2012, que dispõe sobre a regularização fundiária das terras situadas em áreas de domínio do Estado, altera a Lei n° 2.754, de 29 de outubro de 2002, e dá outras providências. Relator: deputado Marco Antônio Chico Preto (PSD). 


Fonte: Diretoria de Comunicação

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

45º CONGRESSO BRASILEIRO DE FITOPATOLOGIA



           
           O Congresso será realizado no período de 19 a 23 de agosto, no auditório do Studio 5 Centro de Convenções. O evento é promovido pela Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF) e nesta edição será organizado pela Embrapa Amazônia Ocidental, Universidade Federal do Amazonas (UFAM), Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (CEPLAC), Superintendência Federal de Agricultura no Amazonas (SFA-AM) e Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (FAPEAM). 
            Fitopatologia Tropical e Sustentabilidade é o tema central do evento, que tem como objetivo, reunir, discutir e divulgar informações e novas tecnologias sobre os aspectos inerentes à fitopatologia e a busca pela sustentabilidade de agrossistemas pouco alterados, como os normalmente encontrados em regiões tropicais, por meio da atualização de conhecimentos e promoção de debates sobre problemas e dificuldades técnicas e econômicas da área nas diferentes regiões produtoras do País, levantando demandas para a pesquisa científica. O evento também promove a interação entre fitopatologistas e produtores dos estados brasileiros.
            Palestras, mesas-redondas, grupos de discussão, minicursos e apresentações orais e de pôsteres, envolvendo a troca de experiências entre os poderes públicos, as instituições privadas, as universidades, os centros de pesquisa e os setores produtivos, permitirão nortear e apontar rumos para o desenvolvimento da fitopatologia, consolidando tecnologia de ponta essencial no aumento e na manutenção de níveis satisfatórios de produtividade agrícola e sustentabilidade econômica e ambiental para a região e para o país.

Mapa e Embrapa desenvolvem variedades transgênicas resistentes à seca


A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), em parceria com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), busca desenvolver variedades geneticamente modificadas de cana-de-açúcar, soja, milho, arroz e trigo com o objetivo de reduzir os riscos em decorrência das mudanças climáticas. A pesquisa promete reduzir os custos na lavoura e contribuir na preservação do meio ambiente.
De acordo com o pesquisador da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, Eduardo Romano, os resultados até o momento são promissores. "Isolamos um gene relacionado à resistência ao estresse hídrico e o introduzimos em plantas modelo. Estas se tornaram altamente tolerantes à seca. As plantas não modificadas sobreviveram apenas 15 dias sem água enquanto que as plantas que receberam o gene sobreviveram mais de 40 dias. Agora estamos introduzindo este gene nas culturas comerciais. Esse é um processo que será obtido em longo prazo. Se tudo der certo, a estimativa de lançamento dessas variedades é para 2017", afirmou.
“Nossa ideia com o desenvolvimento dessas variedades é beneficiar toda a sociedade, desde o produtor que contará com uma tecnologia para auxiliar no aumento da produtividade e reduzir os custos da produção, até o consumidor”, acrescentou Eduardo Romano. Para o secretário de Produção e Agroenergia do Ministério da Agricultura, José Gerardo Fontelles, a tecnologia vai permitir que o Brasil mantenha a sua performance com um dos maiores produtores e exportadores agrícolas. “A pesquisa vai aumentar a competitividade brasileira pela adoção dos meios modernos de tecnologias existentes em benefício da sociedade brasileira”, destacou.
O Brasil, como um grande fornecedor de alimentos, deve aumentar sua produção agrícola para acompanhar o crescimento da demanda mundial. “Nosso foco é a sustentabilidade, a preservação do meio ambiente, como por exemplo, o uso racional da água”, frisou Fontelles. Todo o esforço do Governo já é percebido através dos resultados positivos obtidos na agricultura nacional.
Mais informações para a imprensa:Assessoria de Comunicação Social
(61) 3218-2104
Vera Stumm
vera.stumm@agricultura.gov.br

COOPLAM E AGRICULTORES RECEBEM HOMENAGEM NA ALEAM


Destacar a importância do homem do campo e da agricultura sustentável para a preservação do meio ambiente foi um dos objetivos da Sessão Especial realizada na Assembleia Legislativa do Estado (Aleam), nesta segunda-feira, 06.08, em homenagem ao Dia do Agricultor, comemorado no dia 28 de julho em todo o Brasil.

O autor da proposta foi o deputado estadual Luiz Castro, presidente da Frente Parlamentar Cooperativista do Estado do Amazonas (Frencoop-AM) e também presidente da Comissão de Meio Ambiente da Aleam. O deputado lembrou que atualmente cresce em todo o Estado o uso da agricultora orgânica e da pecuária verde. “Nesse sentido, a sessão foi importante para destacar pessoas e instituições que desenvolvem uma agricultura ambientalmente correta e sustentável”, disse.

A Cooperativa dos Produtores de Leite de Autazes (Cooplam) foi uma das homenageadas na Sessão Especial. O presidente da Cooplam, Manuel do Rosário Maia dos Santos, recebeu o certificado das mãos do superintendente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Thomas Meirelles, e declarou que essa homenagem vale muito para a cooperativa, pois é uma forma de reconhecimento do trabalho de todos os cooperados. Ele disse ainda que a Cooplam gera renda hoje para 103 famílias só da cooperativa e beneficia 21.500 litros de leite diariamente, ajudando os 60 cooperados e mais 43 agregados no municípios de Autazes. “Está aqui na casa do povo representando a nossa cooperativa é uma responsabilidade muito grande, pois nos mostra o real valor das pessoas que trabalham no campo para trazer à mesa da sociedade produtos de qualidade e produzidos aqui na nossa terra”, disse.

Foram homenageados também os agricultores Agenor de Souza, de Rio Preto da Eva; Expedito Santana, presidente da Cooperativa Mista Agropecuária de Iranduba (Cooapir); os técnicos do Ministério da Agricultura Kleysson Santana e André Levy.

A burocracia para as certificações e a "falta de bom senso" dos órgãos ambientais na fiscalização dos pequenos agricultores familiares foram algumas das críticas apresentadas pelos produtores durante a sessão especial. "Um dos principais desafios é a transferência de tecnologia para os agricultores, que precisam de conhecimentos para realizar as mudanças necessárias em seus processos agrícolas”, avaliou Luiz Castro. Para ele, é preciso mais diálogo para que o pequeno agricultor seja assistido no interior.

O presidente da Federação da Agricultura do Estado do Amazonas (Faea), Muni Lourenço, destacou o apoio dado pelo deputado Luiz Castro ao setor primário do Estado e lembrou que a atividade é importante porque mobiliza mais de 200 mil pessoas em todo o interior do Amazonas.

Muni Lourenço enfatizou que o grande desafio é autossuficiência na produção de alimentos, com atividades sustentáveis. "A atividade foi duramente atingida pela enchente deste ano, mas vamos superar com apoio dos programas dos governos federal e estadual", observou.

Fonte: http://www.ocbam.coop.br/?pagina=exibir-noticia&cd_noticia=800

BACALHAU DA AMAZÔNIA É LANÇADO COM SUCESSO EM SÃO GABRIEL DA CACHOEIRA


Na quarta-feira (08) o Bacalhau da Amazônia foi lançado em São Gabriel da Cachoeira a 852 km de Manaus. Os convidados puderam degustar os saborosos pratos preparados pelo Chef Conde de Aquino no Restaurante La Cave Du Conde. O Bacalhau da Amazônia que é um aclamado exemplo de sustentabilidade já foi inclusive lançado na Conferencia das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio + 20).
De acordo com o secretário, Eron Bezerra, o lançamento do Bacalhau da Amazônia é uma oportunidade excelente para o município “nós estamos numa das regiões mais belas do Brasil e da Amazônia, um região riquíssima de belezas naturais, de montanhas exuberantes, mas lamentavelmente de muito pouco pescado, que é um prato típico da nossa região. Portanto trazer o Bacalhau da Amazônia para essa região dentro da visão de sustentabilidade, de não agressão ao meio ambiente, de respeito aos recursos naturais e principalmente de agregação de valor à nossa matéria prima, além da elevação do padrão de renda da nossa população é muito importante”.
O Chef Conde de Aquino responsável pela elaboração dos deliciosos pratos de Bacalhau da Amazônia aprovou o resultado “O produto que foi apresentado é muito interessante, eu estava bastante curioso para experimentá-lo eu já tinha visto na mídia e conversado com algumas pessoas e quando a Dr. Sônia esteve em São Gabriel eu tive a oportunidade de conversar com ela e me dispus como cozinheiro a experimentar o produto que eu ainda não conhecia. Para nossa felicidade o secretário veio ao município e tivemos a oportunidade de fazer esse jantar que eu espero tenha agradado aos convivas”.
Para a Secretária de Planejamento, Sônia Alfaia, a ideia de comercializar Bacalhau da Amazônia no município surgiu por conta da falta de pescado na região“em São Gabriel o preço do pescado é muito caro e os moradores têm pouca alternativa, há um mês nós estivemos aqui e observamos que não tinha o nosso pirarucu, nem fresco nem salgado, além disso, nós queremos que o povo conheça o Bacalhau da Amazônia. Estamos tendo uma receptividade muito grande e tenho certeza que a comercialização do produto será um sucesso, já que um peixe muito saboroso e tem um sabor muito pronunciado, muitos chefs que provaram atestam que ele é muito melhor que o bacalhau da Europa”.
Jesus de Souza, proprietário do restaurante Gosto Puro revelou que houve uma grande expectativa para receber o Bacalhau da Amazônia no local “é um produto que vai atrair bastantes turistas para a cidade, além de fomentar a mão de obra na comunidade, com certeza aumentaremos as vendas, já que temos dificuldades para encontrar peixe no município”.

Fonte: http://www.sepror.am.gov.br/bacalhau-da-amazonia-e-lancado-com-sucesso-em-sao-gabriel-da-cachoeira/

terça-feira, 7 de agosto de 2012

ESTADO DESONERA COBRANÇA SOBRE O ABATE



O Estado desonerou a cobrança de impostos sobre o abate do gado, cuja alíquota do ICMS, em julho, passou de 5% para 1% como forma de consolidar a cadeia produtiva de corte no Amazonas. A renúncia fiscal será de mais de R$ 3 milhões. A medida, conforme decreto nº 32.599 de 19 de julho de 2012 (consulte aqui), permitirá a ampliação e implantação de novas áreas produtoras, reduzindo a importação de carne de outras regiões do país e possibilitando a criação de mais postos de trabalho no setor primário.
De acordo com a Federação de Agricultura e Pecuária do Estado do Amazonas (FAEA), atualmente, o Estado possui em torno de 1,35 milhão de cabeças de gado, distribuídas em 23 mil propriedades registradas pela Comissão Executiva Permanente de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Codesav). A quantidade não supre a demanda interna. Aproximadamente, 70% do que é consumido no maior estado da região norte, provém, principalmente, da região Centro Oeste e dos vizinhos Pará e Roraima.
NOVOS POSTOS DE TRABALHO
Mais de 60 mil pessoas trabalham na atividade pecuarista no Amazonas. Este número deve aumentar com a criação de um Pólo de Pecuária de Corte. Segundo Muni Lourenço, Presidente da FAEA, até setembro, será inaugurado um abatedouro no município de Itacoatiara, gerando 100 empregos diretos e 300 indiretos (envolvendo abatedouros e fazendas). A atividade pecuarista do Amazonas concentra-se nos municípios de Boca do Acre, Parintins, Apuí, Manicoré e em Manaus.
Nos últimos três anos, o número de cabeças de gado abatidas tem crescido gradualmente no Estado. Em 2009, foram 70.503 unidades abatidas; em 2010, 92.744 unidades. No último ano, foram abatidas 132.263 unidades. Para 2012, a FAEA estima que 140.000 cabeças de gado serão abatidas pelos matadouros e frigoríficos registrados junto ao Serviço de Inspeção Estadual (SIE/AM): FRIGOAMAZONAS, FRIG, BOVINORTE, ITÁLIA, AMAZONBOI e MARFRICO.
A SEFAZ/AM calcula que a renúncia fiscal será de três milhões, quatrocentos e oitenta mil reais.
A redução da carga tributária atende a proposta levada por representantes do setor primário por intermédio da FAEA ao governo estadual. Com o tributo de apenas 1% para o gado destinado ao abate (mesma alíquota praticada para os itens que compõem a cesta básica), Muni Lourençao acredita que os pecuaristas disporão de recursos suficientes para triplicar o número de cabeças de gado por hectare através do manejo sustentável, modelo racional de exploração dos recursos que reduz o impacto ambiental.

Fonte: http://www.sefaz.am.gov.br/noticias/ExibeNoticia.asp?codnoticia=5704

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

IDAM PRIORIZA AGRICULTORES ATINGIDIDOS PELA ENCHENTE


Com o fim da cheia, o município de Careiro da Várzea (a 25 km de Manaus), um dos mais afetados pela inundação recorde de 2012, já está se reestruturando para voltar a produzir e assim ocupar lugar de destaque na economia do estado do Amazonas.


O governo do Estado, por meio do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Amazonas, entendendo que o agricultor precisa de investimento para custear as atividades, tem agilizado, ao máximo, o processo de cadastramento, emissão de Declaração de Aptidão do Produtor e elaboração de projetos emergenciais.

Até o momento foram cadastrados 1.423 produtores e agricultores familiares. Quase 300 projetos já foram elaborados e encaminhados ao Banco da Amazônia. A expectativa é que R$ 2.608.876,40 sejam injetados na economia do município. Para a Agência de Fomento da Amazônia – Afeam, outra fonte de financiamento, foram encaminhados e contratados 30 projetos, no valor total de R$ 273.378,00.  



De acordo com o gerente da Unloc, Ofir Hage, as atividades variam entre agricultura, pecuária, pesca e artesanato. A ação desenvolvida pelos técnicos do IDAM visa atender aos anseios dos agricultores que perderam toda a produção agrícola por causa da enchente. 

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

REDUÇÃO DO ICMS FORTALECE SETOR PRIMÁRIO






Atendendo um pleito da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Amazonas (FAEA), o Governador do Estado, Omar Aziz, assinou um Decreto para redução dos tributos relativos ao Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), da carga tributária de 5% incidente sobre as operações realizadas por frigoríficos e abatedouros de animais, para 1%.

Visando a necessidade de haver uma equalização da carga tributária no Amazonas, no qual era cobrado 5%, enquanto no Para é 1,8%, e em outros Estados da Federação o imposto chega a ser isento. O presidente da FAEA, Muni Lourenço, avalia, “A iniciativa fortalece a interiorização da economia do Estado, viabilizando condições para o desenvolvimento da pecuária no Amazonas, em bases sustentáveis. Ao mesmo tempo proporciona segurança alimentar para a população consumidora, combatendo também o abate ilegal”, afirmou.
O Governador Omar Aziz, assinou no último dia 25, data que se comemora o ‘Dia do Produtor Rural’, uma mensagem que foi encaminhada à Assembleia Legislativa do Estado (ALEAM), criando a Agência de Defesa Agropecuária e Florestal (Adaf), fazendo com que os serviços de defesa agropecuária sejam ainda mais fortalecidos, a partir da existência de uma autarquia específica voltada para essa finalidade.
Atualmente o Amazonas conta com 1,5 milhão de cabeças de gado. O município de Boca do Acre é considerado detentor do maior rebanho, com 362 mil cabeças, seguidos de Apuí e Parintins. Além disso, o Estado conta com 5 bacias leiteiras, com produção de 9 milhões de litros de leite. A criação da Adaf, vai ajudar a tornar o Amazonas área livre de Febre Aftosa.


Diárcara Ribeiro
Assessoria de Comunicação
Sistema FAEA-SENAR

quinta-feira, 26 de julho de 2012

AMAZONAS RURAL É LANÇADO PARA AUMENTAR PRODUÇÃO DO SETOR PRIMÁRIO




O programa “Amazonas Rural” foi lançado nesta quarta-feira (25), no auditório Eulálio Chaves, da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), com o objetivo de aumentar a produção do setor primário no Estado e impulsionar a agricultura,  pesca, pecuária e extrativismo vegetal. Segundo o governador Omar Aziz, o desenvolvimento chegará a todo o setor primário. O setor pesqueiro, por exemplo, será estimulado com a consolidação de cinco pólos de agricultura e a meta é atingir 100 mil toneladas de pescado por ano. Atualmente, este número chega a 15 mil. "Em Humaitá, teremos um centro de produção de peixes, que vai gerar milhões de empregos e aumentar a produção no setor. Não teremos desperdício, pois todo alimento produzido é consumido e o importante é que tudo isso será implantado de uma maneira sustentável", explicou Aziz.
Ele lembrou ainda do Plano Safra, lançado em novembro do ano passado, que teve 100 milhões de reais destinados para ações do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), no qual R$ 50 milhões serão para operações de crédito de investimentos e restante para o custeio dessas operações.
"Mais de 30 mil agricultores já fizeram o cadastro para ter acesso ao crédito. Estamos prevendo que o valor total chegue a R$ 150 milhões. Além disso, estamos lançando um pacote de obras acima de R$  600 milhões para  o interior do Estado, visando recuperação de quatro mil quilômetros de estradas e infraestrutura em geral", declarou Aziz.
Na ocasião, o governador assinou um termo de parceria com o Banco do Brasil e Banco da Amazônia para o financiamento da mecanização do processo de produção agrícola.

Fonte:http://www.amazonasnoticias.com.br/amazonas/24-amazonas/20356-amazonas-rural-e-lancado-para-aumentar-producao-do-setor-primario.html