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quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Distribuição de alevinos beneficia piscicultores de Coari


Cinquenta mil alevinos (filhotes) da espécie tambaqui, foram distribuídos no último dia 12, sexta-feira, pelo governo do Estado, por meio do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Amazonas - Idam,  para 20 piscicultores do município de Coari. Os beneficiados terão, periodicamente, assistência dos técnicos da Unidade Local (Unloc) do Idam, que orientarão às famílias sobre o cultivo, produção e comercialização dos pescados. 
Os alevinos foram transportados da Estação de Alevinagem de Balbina, no município de Presidente Figueiredo (a 117Km de Manaus), e depois de um período que varia de seis a oito meses, no período de engorda, vão estar adequados para consumo e comercialização.De acordo com o gerente da Unloc/Idam, Dimitri Portugal,a iniciativa se deve ao fato de no município possuir uma Unidade de Produção de Alevinos - UPA  instalada pelo Governo do Estado para a difusão de tecnologias. “A ideia é fazer com que os piscicultores tenham mais sucesso em seus investimentos”, disse.Uma média de 70 toneladas de tambaquis é produzida anualmente em Coari. No município predomina a criação de peixe em viveiro escavado.

“O foco do nosso trabalho é sempre oferecer alternativas de renda para os agricultores” , ressaltou Dimitri, reforçando que a ação do Idam contemplou piscicultores da zona urbana do município.

O setor pesqueiro é um dos maiores geradores de ocupação econômica e renda no Amazonas. A atividade é desenvolvida em todos os municípios do Estado. As ações de Assistência Técnica e Extensão Rural – Ater, neste setor, tem como foco a assistência técnica aos piscicultores, elaboração de projetos de crédito, capacitação de pescadores artesanais e apoio ao manejo de lago. 

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

TÉCNICA UTILIZADA NA CRIAÇÃO DE TAMBAQUI PERMITE AUMENTO DE PRODUTIVIDADE.



A Embrapa Amazônia Ocidental convida produtores rurais, associações de produtores e técnicos que trabalham com piscicultura, representantes de agências de fomento e demais órgãos interessados no tema, para participar do Dia de Campo sobre criação de tambaqui em tanque escavado com utilização de aeradores. Pesquisas da Embrapa Amazônia Ocidental com a utilização da aeradores na criação de tambaqui indicam que esse sistema permitiu aumento de produtividades de 3 a 4 vezes maiores que a média estadual. O Dia de Campo acontecerá no dia 10 de novembro de 2012, de 8h às 12h, em área de produtor na Chácara Sagrada Família, Rod. AM 010, Km 64, município de Rio Preto da Eva.


A vantagem do uso de aeradores é que essa prática de manejo melhora a qualidade da água, com maior disponibilidade de oxigênio, reduzindo o estresse dos peixes e evitando o surgimento de doenças e parasitos que afetem os peixes. O ganho é que a técnica viabiliza o aumento da densidade dos peixes em tanques já existentes, sem abertura de novas áreas para construção de tanques.
O objetivo do Dia de Campo é apresentar resultados obtidos no cultivo do tambaqui com a utilização de aeradores, que vem produzindo em média 19 toneladas por hectare. A tecnologia é uma novidade no cultivo do tambaqui no Amazonas. O pesquisador da Embrapa Amazônia Ocidental, Roger Crescêncio, explica que a utilização de aeradores já é comum em outras espécies de peixes, mas com esse estudo é a primeira vez que se tem dados concretos para a utilização na criação de tambaqui nas condições ambientais do estado.
O Dia de Campo é uma realização da Embrapa Amazônia Ocidental, com apoio da Chácara Sagrada Família. As informações serão apresentadas em três estações, no local da piscicultura, onde serão apresentadas palestras e feitos esclarecimentos aos participantes.
O coordenador técnico da atividade, pesquisador Antônio Cláudio Uchôa Izel, e o pesquisador Roger Crescêncio farão a palestra com o tema “Avaliação zootécnica e econômica da criação de tambaqui em cultivo em tanques escavados com aeração artificial”, na primeira estação do dia de campo.
Roger Crescêncio explica que com o objetivo de aumentar a produção das fazendas da região, sem a necessidade de novos desmatamentos, foi proposto o aumento da biomassa por hectare. Para viabilizar esse aumento na produtividade dos tanques foram utilizados aeradores. Com o aumento da densidade de peixes e a manutenção do mesmo peso de abate foram alcançadas produtividades entre 16 e 24 toneladas por hectare, cerca de 3 a 4 vezes a mais que a média estadual, que está entre 5 e 6 toneladas por hectare.
“A principal dificuldade encontrada pelos piscicultores é o licenciamento ambiental. Com a adoção dessa tecnologia, se triplica a produção nem necessidade de novos desmatamentos e retirada de novas licenças ambientais e assim se consegue ampliar a produção e consequentemente a receita da fazenda”, afirma Roger Crescêncio.
Geralmente quando se aumenta o adensamento de animais, em qualquer tipo de criação, existe a possibilidade de diminuição da resistência dos animais e o aparecimento de doenças. Para abordar esse assunto, na segunda estação, será apresentada a palestra “Avaliação do estado de saúde de tambaquis durante um ciclo de produção”, pelas pesquisadoras da Embrapa Amazônia Ocidental, Cheila Boijink e Edsandra Chagas . Na pesquisa foi verificado o efeito do aumento da densidade na saúde dos peixes, com o acompanhamento de parâmetros fisiológicos e a incidência de parasitos (helmintos monogenóides) de tambaqui com sistemas de aeração artificial.
Outro aspecto avaliado na pesquisa foi a ocorrência de maturação sexual em machos e fêmeas de tambaqui e se relacionou esses dados com peso e comprimento destes animais ao longo do cultivo. A análise dessas informações serão apresentadas na terceira estação, com o tema “Incidência da puberdade de machos e fêmeas de tambaqui criados em cativeiro e suas implicações zootécnicas”, tendo como palestrante a pesquisadora da Embrapa Amazônia Ocidental, Fernanda Loureiro de Almeida. A pesquisadora explica que a maturação sexual geralmente inicia em épocas diferentes em machos e fêmeas da mesma espécie de peixes, e essa falta de sincronismo pode acarretar em diferenças de desempenho zootécnico, como ganho de peso e crescimento.

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

SEMINÁRIO DISCUTE PRODUÇÃO INTEGRADA DE GUARANÁ NO AM


Para discutir os entraves e buscar o encaminhamento de possíveis soluções para implementar a Produção Integrada na cultura do guaraná no estado do Amazonas, representantes de várias instituições envolvidas com o setor agrícola, além de produtores e técnicos interessados nessa cultura, estão sendo chamados a participar do “Seminário Produção Integrada de Guaraná no Amazonas”. Com o tema “Componentes Tecnológicos de Suporte à Produção Integrada”, o seminário será realizado nos dias 6 e 7 de novembro de 2012, das 8h às 18h no auditório da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), no bairro Distrito Industrial, em Manaus (AM).

A Produção Integrada, com base na definição do Ministério da Agricultura, está focada na adequação de sistemas produtivos para geração de alimentos e outros produtos agropecuários de alta qualidade e seguros, mediante a aplicação de recursos naturais e regulação de mecanismos para a substituição de insumos poluentes, garantindo a sustentabilidade e viabilizando a rastreabilidade da produção agropecuária.
De acordo com o pesquisador da Embrapa Amazônia Ocidental, Lucio Pereira Santos, coordenador do seminário, atualmente existem poucos subsídios e tecnologias para implantar a produção integrada no Amazonas, o que tem dificultado e até mesmo inviabilizado esse processo. “Algumas dessas tecnologias estão em fase de desenvolvimento, como aquelas relacionadas ao estabelecimento de um novo maquinário e um novo processo de preparo e beneficiamento das sementes de guaraná para a indústria”, informa.
O pesquisador destaca que vem sendo desenvolvidas pesquisas com potencial para elevar o grau de tecnologia no processo produtivo da cultura, como as práticas de correção do solo pela calagem, condicionamento do solo pelo gesso agrícola, entre outras pesquisas que são inéditas para a cultura do guaranazeiro.
Por isso, segundo o pesquisador Lucio Santos, a motivação para o seminário é envolver diferentes órgãos e técnicos para buscar soluções para os principais entraves, além de apresentar informações preliminares das pesquisas realizadas sobre a cultura e discutir a viabilização do acesso a insumos (fertilizantes e corretivos) no Estado do Amazonas, uma vez que a logística de compra em outros estados encarece muito os produtos tornando-os de difícil acesso ao produtor, especialmente àqueles de base familiar, que não possuem recursos financeiros para essa aquisição.


Programação do Seminário

A programação será desenvolvida a partir de quatro painéis temáticos que contarão com palestras e debates. Os interessados poderão fazer o credenciamento, gratuitamente, a partir de 8h, no local do evento.
O painel 1, ocorre de 9h30 às 12h, de terça-feira, 6 , com o tema Produção Integrada e Certificação, tendo como moderador Klerisson Santana, da Superintendência Federal de Agricultura no Amazonas. O coordenador do Projeto Semeando o Bioma Cerrado, José Rosalvo Andrigueto, vai expor sobre a “Produção Integrada na União Europeia: exigências de mercado e comercialização de produtos certificados”. A chefe da Divisão de Fruticultura da Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Rosilene Freitas Souto, vai apresentar um panorama da situação atual e perspectivas da Produção integrada no Brasil. Já o pesquisador da Embrapa Mandioca e Fruticultura, José Eduardo Borges de Carvalho, vai apresentar a experiência do projeto de Produção Integrada de Citros no Amazonas e indicar subsídios aplicáveis ao guaranazeiro.
O painel 2 acontece de 14h às 16h30 e tem o tema “Tecnologias alternativas de “Produção Limpa” desenvolvidas pela Embrapa e seus impactos sobre a sustentabilidade”, cujo moderador é o chefe de Transferência de Tecnologia da Embrapa Amazônia Ocidental, André Atroch. Os três palestrantes também são pesquisadores da Em brapa Amazônia Ocidental. O pesquisador Firmino José do Nascimento Filho, apresentará a palestra “Domínio da técnica de clonagem, produção de mudas e desenvolvimento de cultivares superiores: o primeiro passo para a sustentabilidade da cultura”. O pesquisador José Clério Rezende Pereira, vai expor sobre as “Cultivares clonais de guaranazeiros resistentes às doenças “antracnose” e “complexo superbrotamento”: produção limpa e sustentabilidade”. O pesquisador Adauto Maurício Tavares vai discorrer sobre a situação atual, as perspectivas e potencialidades do Manejo integrado do tripes, inseto que ataca o guaranazeiro.
Na quarta-feira, 7, o painel 3 traz, pela manhã de 9h às 12h30, o tema “Tecnologias inovadoras de suporte à certificação e suas interfaces com a política geral de produção rural do Estado do Amazonas”, tendo como moderador José Eduardo Borges de Carvalho, da Embrapa Mandioca e Fruticultura. A primeira palestra será apresentada pelo pesquisador da Embrapa Amazônia Ocidental, Lucio Pereira Santos, sobre “Processo inovador do segmento pós-colheita. Práticas de calagem e gessagem e seus reflexos na nutrição e produtividade do guaranazeiro”. A secretária executiva da Secretaria de Estado de Mineração, Geodiversidade e Recursos Hídricos do Amazonas , Jane Freitas de Góes Crespo, vai expor sobre impactos econômicos, sociais e ambientais da mineração de calcário na reserva de Jatapu, no município de Urucará (AM) e de silvinita (potássio) nos municípios de Nova Olinda do Norte e Itacoatiara (AM). O secretário de Estado da Produção Rural do Amazonas, Eron Bezerra, vai expor sobre a “Política estadual de incentivo à produção de guaraná com enfoque sustentável: uma ação do “Programa Amazonas Rural”.
À tarde, a partir das 14h ocorre o quarto e último painel que vai abordar os “Gargalos tecnológicos para a certificação: registro e regulamentação de agrotóxicos”, tendo como moderador o pesquisador da Embrapa Amazônia Ocidental Orlando Paulino da Silva. Nesse painel serão apresentadas palestras sobre as diversas abordagens a respeito a regulamentação de agrotóxicos para culturas com pequeno suporte fitossanitário. O vice-presidente do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Agrícola (Sindag), José Roberto Da Ros, vai expor sobre a visão da indústria. O coordenador-Geral de Avaliação e Controle de Substâncias Químicas, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Márcio Rosa Rodrigues de Freitas, vai expor sobre a perspectiva desse órgão federal. O especialista em Regulação e Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde, José Nilton Carneiro de Lima, vai apresentar o tema sob o ângulo da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). E por último será apresentada a visão da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) sobre o tema.

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Embrapa Amazônia Ocidental
Síglia Souza - Jornalista MTb -66/AM
(92) 3303-7852/ 3303-7860
siglia.souza@embrapa.br
Foto de Cultivar de Guaranazeiro BRS Luzeia. Crédito: Siglia Souza

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

CONAB REALIZA OPERAÇÃO DE COMPRA DE PEIXE NO AMAZONAS


A aquisição do produto será feita de acordo com as demandas locais; pescado será doado para entidades e programas beneficentes


Até março de 2013, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) irá realizar uma operação especial de aquisição de pescado in natura vindo da pesca artesanal em rios do Estado do Amazonas. As compras poderão ser feitas nos municípios de Lábrea, Tefé, Benjamin Constant, Urucurituba, Urucará, Itacoatiara, Manaquiri, Parintins, Manacapuru e Iranduba. 

Segundo Thomáz Antônio Perez, superintendente regional da Conab no Amazonas, a aquisição do peixe será feita de acordo com as demandas locais. “Onde houver um excedente do produto, a Conab irá intervir para que não hajadesperdícios e para garantir uma renda mínima aos pescadores da região”, afirma. O peixe comprado será doado para entidades beneficentes e programas de assistência social. 

O Conab fixou um preço mínimo de R$ 1,50 por quilo de pescado. A companhia comprará peixes das espécies jaraqui, sardinha, branquinha, pacu, curimatã, aracu, cubio e mapará, dentre outras. Os produtores locais devem fazer a pesca de forma artesanal e seguir as normas que regem a permissão de captura e exigências sanitárias. 

Em cada operação, a Conab irá detalhar a demanda por consumo do pescado, os limites da quantidade que cada produtor pode comercializar e a logística de distribuição. Os pescadores que quiserem participar da ação devem ser detentores da Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP). Mais informações pelo telefone (92) 3182-2402. 

Foto e Fonte: http://revistagloborural.globo.com/Revista/Common/0,,EMI322629-18530,00-CONAB+REALIZA+OPERACAO+DE+COMPRA+DE+PEIXE+NO+AMAZONAS.html

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

AMAZONAS COMEÇA A DISCUTIR IMPLANTAÇÃO DO PLANO DA AGRICULTURA DE BAIXA EMISSÃO DE CARBONO



Representantes do setor rural do Amazonas participaram nesta quarta-feira (10), na sede do Ministério da Agricultura e Pecuária, da primeira reunião do Plano de Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (plano ABC) do Governo Federal.
Neste primeiro momento, as instituições como Sepror, Idam, Codesav, ADS, SDS, Inpa, Idesam, Crea, Banco do Brasil, Suframa e Sempab, entre outras, conheceram o Plano Setorial de Mitigação e de Adaptação às mudanças climáticas para consolidação de uma economia de baixa emissão de carbono na Agricultura. “A mudança do Clima é urgente e requer um esforço global, principalmente porque a agricultura contribui muito para o aumento do efeito estufa”, reiterou a representante do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Kátia Marzall.
O Plano ABC faz parte das ações da Política Nacional sobre Mudanças do Clima, que tem entre suas metas reduzir em 80% o desmatamento no país e adotar na agricultura a recuperação de pastagem. Após a 15ª Conferência das Partes (COP 15), realizada em 2009 em Copenhague (Dinamarca), o Governo brasileiro indicou um compromisso nacional voluntário com potencial de redução de carbono (GEE) entre 36,1% a 38,9% em relação às emissões brasileiras projetadas até 2020.
Para tanto, o Governo está implantando diferentes ações, como a redução do desmatamento da Amazônia e do Cerrado; a ampliação da eficiência energética e a adoção, em larga escala, de práticas sustentáveis na agricultura. Os compromissos no setor se referem à expansão da adoção ou do uso de tecnologias para mitigar emissões de GEE, em contrapartida, promover a retenção ou remoção de CO2 na biomassa e no solo.
secretária executiva da Sepror – Secretaria de Produção Rural do Amazonas, Tanara Lauschner, disse que toda a estrutura do Governo do Estado está à disposição do plano ABC. “Nós, enquanto setor produtivo, estamos investindo pesado nisso. A classe está entusiasmada em receber mais este investimento”, completou Tanara.
Plano ABC
O Plano ABC foi instituído por intermédio do Decreto 7390, de 9 de dezembro de 2010, e está estruturado em seis processos tecnológicos: Recuperação de Pastagens Degradadas; Integração Lavoura-Pecuária_Floresta; Sistema Plantio Direto; Fixação Biológica de Nitrogênio; Florestas Plantadas e Tratamento de Dejetos de Animais. As ações serão reforçadas com divulgação, capacitação de técnicos e produtores, transferência de tecnologia, pesquisa e desenvolvimento, regularização fundiária e ambiental, linhas de crédito para fomento à produção sustentável, produção e distribuição de mudas florestais, disponibilidade de insumos para agricultores familiares e contratação de assistência técnica, entre outras.
O Plano ABC será composto por vários planos estaduais. Cada Estado escolherá um Grupo Gestor Estadual que receberá treinamento através de seminários e oficinas para elaborar as propostas estaduais.
Entre as ações já adotadas pelo Governo Federal, destaca-se a criação pelo Mapa, de uma linha de crédito para financiar os agricultores que adotem sistemas produtivos e eficientes capazes de contribuir para a mitigação do carbono.
O Plano ABC atualmente já está sendo executado em 20 Estados brasileiros. A coordenação da execução do Plano está a cargo dos Ministérios da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e do Desenvolvimento Agrário (MDA).
Aqui no Amazonas, uma segunda reunião foi marcada para a quarta-feira que vem (17) quando deverão ser escolhidos os integrantes do Grupo Gestor Estadual.
  FOTOS: RICARDO SILVA

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

EXTRATIVISTAS DE HUMAITÁ SÃO BENEFICIADOS COM SUBVENÇÃO


Visando incentivar a atividade extrativista no setor da borracha, o governo do  Amazonas em parceria com a Agência de Desenvolvimento Sustentável (ADS) e Unidade local do IDAM beneficiaram, com a subvenção da borracha, cerca de 110 agricultores familiares que trabalham com o extrativismo, no município de Humaitá (a 590 km de Manaus). O evento foi realizado no final de setembro, na comunidade Centenário - lago Uruapiara, e, participaram dessa ação o técnico da ADS/Lábrea, Raimundo Melo, engenheiro florestal, José Maria, gerente da Unidade Local, Carlos Antonio Pantoja e, membros da diretoria da Associação dos moradores e extrativistas da região.
Segundo o engenheiro florestal, José Maria, o principal objetivo da ação é fortalecer a cadeia produtiva da borracha que ficou por muito tempo estagnada e, hoje, está agregando valor e incentivando agricultores familiares a investir na área. A princípio, a atividade contava com 95 extrativistas, atualmente já são 115 envolvidos e, a perspectiva que o número seja ainda maior.
O total geral do benefício pago aos extrativistas no município foi de R$ 50.545,93, sendo R$ 29.732,90 recursos estaduais, regido pela lei nº 2.611 de 04 de julho de 2000 e, Decreto nº 31.141 de 03 de junho de 2011 e R$ 20.813,03, recursos do município regido pela lei Municipal nº 580 de 08/12/2011.
Para o gerente da Unidade Local do IDAM, Carlos Pantoja, os extrativistas envolvidos na ação estão animados com os resultados de seus trabalhos, pois a subvenção vai melhorar a qualidade de vida das famílias do município, além de valorizar a atividade extrativista na região.
Subvenção da borracha
É um subsidio do governo do Estado, destinado a agricultores familiares que trabalham com atividade extrativista voltado para o setor da borracha. O cadastro dos associados é feito por meio da Unidade Local do IDAM no município. 

Por   Paula Vieira 01/10/2012 

IDARON AJUDA NA AMPLIAÇÃO DA ZONA LIVRE DE PESTE SUÍNA CLÁSSICA NO AMAZONAS



A Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril do Estado de Rondônia (Idaron) realizou uma reunião com representantes da Superintendência Federal do Ministério da Agricultura de Rondônia e Amazonas, a Comissão de Defesa Sanitária Animal e Vegetal do estado do Amazonas (Codesav) para definir as ações do inquérito soro epidemiológico na região sul dos municípios de Lábrea e Canutama no estado do Amazonas.

Essa atividade visa provar a ausência de atividade do vírus da peste suína clássica (PSC) nos criatórios destes municípios amazonenses. A PSC é uma doença viral, altamente contagiosa, podendo determinar quadros de febre, abortos, hemorragias múltiplas e podendo levar à morte.
De acordo com o gerente de Defesa Animal, Fabiano Alexandre dos Santos, o Ministério da Agricultura solicitou da Agência Idaron o suporte ao Estado do Amazonas na realização de seu inquérito, devido à qualidade de seu corpo técnico e conhecimento da região. “Essa região alcançou, graças ao apoio do Ministério da Agricultura e da Agência Idaron, a zona livre de Febre Aftosa com vacinação, o objetivo agora é ampliar essa condição também para outras enfermidades”, afirma Fabiano Alexandre.
O fiscal agropecuário federal do Amazonas, Leonardo Oliveira, diz que a parceria é importante para os dois estados. “Foram formadas equipes de médicos veterinários da Idaron e da Codesav para realizar a colheita das amostras de sangue dos suínos do Amazonas, além da inspeção de alguns animais em cada propriedade”, explica o fiscal.
O Estado de Rondônia desde 2009 faz parte da Zona Livre de PSC, que também é composta pelos seguintes estados: Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Mato Groso do Sul, Mato Grosso,Goiás,Tocantins, Distrito Federal, Bahia e Sergipe.  Desta forma se os resultados dos exames forem negativos, os municípios de Lábrea e Canutama também serão incluídos na Zona Livre de PSC.

Matéria: Elaine Barbosa – Assessoria da Agência Idaron
Foto: Arquivo/Idaron