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quinta-feira, 26 de julho de 2012

AMAZONAS RURAL É LANÇADO PARA AUMENTAR PRODUÇÃO DO SETOR PRIMÁRIO




O programa “Amazonas Rural” foi lançado nesta quarta-feira (25), no auditório Eulálio Chaves, da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), com o objetivo de aumentar a produção do setor primário no Estado e impulsionar a agricultura,  pesca, pecuária e extrativismo vegetal. Segundo o governador Omar Aziz, o desenvolvimento chegará a todo o setor primário. O setor pesqueiro, por exemplo, será estimulado com a consolidação de cinco pólos de agricultura e a meta é atingir 100 mil toneladas de pescado por ano. Atualmente, este número chega a 15 mil. "Em Humaitá, teremos um centro de produção de peixes, que vai gerar milhões de empregos e aumentar a produção no setor. Não teremos desperdício, pois todo alimento produzido é consumido e o importante é que tudo isso será implantado de uma maneira sustentável", explicou Aziz.
Ele lembrou ainda do Plano Safra, lançado em novembro do ano passado, que teve 100 milhões de reais destinados para ações do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), no qual R$ 50 milhões serão para operações de crédito de investimentos e restante para o custeio dessas operações.
"Mais de 30 mil agricultores já fizeram o cadastro para ter acesso ao crédito. Estamos prevendo que o valor total chegue a R$ 150 milhões. Além disso, estamos lançando um pacote de obras acima de R$  600 milhões para  o interior do Estado, visando recuperação de quatro mil quilômetros de estradas e infraestrutura em geral", declarou Aziz.
Na ocasião, o governador assinou um termo de parceria com o Banco do Brasil e Banco da Amazônia para o financiamento da mecanização do processo de produção agrícola.

Fonte:http://www.amazonasnoticias.com.br/amazonas/24-amazonas/20356-amazonas-rural-e-lancado-para-aumentar-producao-do-setor-primario.html

AGRICULTORES DO AMAZONAS COMPRAM 2,3 MIL T DE ALIMENTOS NO 1º SEMESTRE


Os produtos foram adquiridos por meio do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA)


Agricultores familiares de 22 municípios do Amazonas venderam para a Conab 2,3 mil toneladas de produtos regionais. A ação refere-se ao primeiro balanço semestral de 2012. Os gêneros alimentícios foram destinados a famílias em situação de insegurança alimentar e nutricional, inseridas no Programa Mesa Brasil/Sesc-AM, Pestalozzi, Unidades Prisionais, Igrejas, Associação Amigos da Proerd Amazonas, Associação de Pais e Mestres, Hospitais públicos, Casa de Apoio à Criança e ao Adolescente, Associação de Pais Amigos dos Excepcionais, prefeituras municipais, entre outras.

Os produtos foram adquiridos por meio do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), que garante o preço justo aos produtores familiares e evita desperdícios de alimentos, reforçando os circuitos locais e regionais de abastecimento. Os produtos regionais com maior número de aquisição foram: banana, abóbora, mamão, macaxeira e pescado.

O valor de R$ 2,2 milhões foi repassado aos agricultores familiares dos municípios envolvidos, por meio de grupos formais, dentre eles: Associação dos Produtores Rurais (Rio Preto da Eva), Cooperativa Mista de Manacapuru, Associação Rural Lago do Membeca (Caapiranga), Cooperativa dos Produtores do Lago do Sampaio (Autazes), entre outros.


Mais informações para a imprensa:
Assessoria de Comunicação Social
(61) 3218-2203 / 2204
Assessoria Comunicação Social/Conab
(61) 3312.6338


PRÁTICAS DO PROGRAMA ABC PRESERVAM FLORESTAS BRASILEIRAS







Nesse sentido, ações com fins conservacionistas como o Programa Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (ABC), do Governo Federal, são primordiais para colocar em prática essa conscientização. Além de preservar espécies florestais nativas, o produtor que opta por adotar práticas financiadas pelo programa ainda obtém lucros, a partir da plantação de espécies arbóreas como paricá, guanandi, sabiá, erva-mate e seringueira.

O Programa ABC oferece crédito aos produtores rurais para a adoção de técnicas agrícolas sustentáveis. O principal objetivo é fazer frente aos desafios trazidos pelas mudanças climáticas, com a meta de reduzir, até 2020, entre 133 a 162 milhões de toneladas de CO2.

Relativo ao reflorestamento, as principais práticas incentivadas são as de integração Lavoura-Pecuária-Floresta (iLPF) e implantação e manutenção de florestas comerciais. “O desmatamento já vem diminuindo em biomas importantes e o financiamento de práticas que preservem espécies nativas auxiliará tanto na preservação ambiental quanto na captação de gás carbônico na atmosfera”, afirmou o secretário de Desenvolvimento e Cooperativismo, Erikson Chandoha.

Para a Região Norte, algumas das espécies indicadas são a paricá (ideal para fabricação de laminado e compensado) e o mandiocão (pode ser utilizada para fabricação desde laminados a palitos de fósforo). Na Região Centro-Sul, recomenda-se o guanandi (fabricação de canoas e vigas de escoramento) e o pau-jacaré (madeira estrutural) e a seringueira (borracha). Quanto à Região Nordeste, destaque para o sabiá (produção de estacas, lenha e carvão). Já a Região Sul tem como boas opções a bracatinga (lenha e carvão, mobiliário) e a erva-mate (folhas utilizadas para a produção de chá).

O Programa ABC é uma das iniciativas do Governo brasileiro para diminuir o desmatamento e fomentar o aumento de espécies exóticas plantadas em biomas como a Amazônia. Em junho, o Governo Federal anunciou que 81,2% da Amazônia Legal encontra-se integralmente preservada e que o Brasil acaba de conquistar a menor taxa de desmatamento desde que a medição começou a ser feita, em 1998.

De acordo com dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), de agosto de 2010 a julho de 2011, foram desmatados 6,4 mil quilômetros quadrados da região e, de 2004 a 2011, o desmatamento na Amazônia Legal sofreu uma queda de 78%.

Financiamento pelo ABC

Os produtores interessados em adotar práticas financiadas pelo programa devem entrar em contato com sua agência bancária para obter informações quanto à aptidão ao crédito, documentação necessária para o encaminhamento da proposta e garantias.

Para a safra 2012/2013, o programa terá R$ 3,4 bilhões disponíveis em linhas de crédito. A taxa de juros para o período diminui em relação à safra anterior, de 5,5% para 5% ao ano, a menor fixada para o crédito rural destinado à agricultura empresarial.

segunda-feira, 23 de julho de 2012

LEITE ESTÁ MAIS CARO COM SECA NO NORDESTE E CHEIA NO AMAZONAS


Manaus - A cheia do Rio Negro, a seca do Nordeste e a entressafra afetaram o preço do leite em Manaus. Normalmente dependente em grande parte das produções de outras regiões, o abastecimento local do produto e derivados ficou ainda mais defasado pelo comprometimento das áreas de pastagem. Atualmente, os fornecedores da cidade estão concentrados em Rondônia e em Estados do Sudeste do País.
A dona de casa Judite Barbosa, 62, sentiu o aumento do valor do leite. Segundo ela, uma lata de leite em pó, que antes custava R$ 7, saltou para entre R$ 9 e R$ 10. O leite desnatado também sofreu reajuste, passando de R$ 8 para até R$ 13 (alta de 62%). “Está horrível, tive que diminuir o número de latas que compro por mês”, disse.
Segundo o gerente de compras do Nova, Era Magno Ferreira, a queda na produção de leite no Nordeste, devido à severa seca, foi um dos influenciadores do aumento do preço. “Com a falta de produção de um lado, a demanda aumentou de outro e essa é a hora das indústrias ganharem, elevando o preço, que ficou acima de 12% mais caro”, explicou. O atacadista tem comprado o produto de Goiás e Minas Gerais.
A cheia histórica do Rio Negro também refletiu na alta do preço do leite. “Todos os anos ocorre a entressafra que ‘quebra’ a oferta de leite, mas nesse ano a queda está mais acentuada. O rebanho de gado de várzea está na área de terra firme devido à indisponibilidade de pastagem”, disse o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Amazonas (Faea), Muni Lourenço.

Fonte: http://www.d24am.com/noticias/economia/leite-esta-mais-caro-com-seca-no-nordeste-e-cheia-no-amazonas/64145

sexta-feira, 20 de julho de 2012

AMAZONAS RURAL SERÁ LANÇADO DIA 25



Dia 25 de Julho, próxima quarta-feira, se comemora o dia do Produtor Rural, e o governador Omar Aziz lançará o Programa Amazonas Rural, que vai beneficiar mais de 200 mil trabalhadores rurais em todos os municípios amazonenses com o desenvolvimento de atividades ligadas ao setor primário. A solenidade de lançamento acontecerá no auditório Eulálio Chaves – Minicampus da Universidade Federal do Amazonas – UFAM com a presença de autoridades, entre elas o secretário de Produção Rural, Eron Bezerra e o presidente do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Amazonas – IDAM, Edimar Vizolli, além de servidores públicos.

Por meio do programa serão desenvolvidas ações voltadas para a piscicultura, avicultura, agricultura e pecuária local, que contribuirão para fortalecimento socioeconômico em todo o Estado. A estimativa é que, até 2016, seja gerado um volume de negócios equivalente a R$ 30 bilhões.


O projeto contempla, ainda, melhorias de estradas vicinais, além da aquisição de caminhões e até barcos para facilitar o transporte do que é produzido no interior para a capital, principal mercado consumidor dos produtos regionais, conforme informou o secretário de Produção Rural do Estado, Eron Bezerra.


O programa está orçado em R$ 1 bilhão. Do montante, R$ 100 milhões serão provenientes do governo do Estado, R$ 700 milhões deverão vir na iniciativa privada e R$ 200 milhões de parceiros.



O Amazonas Rural foi elaborado por um grupo de trabalho formado pela Sepror, Secretaria de Estado de Governo (Segov), Secretaria de Estado de Política Fundiária (SPF), Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SDS) e órgãos ligados, respectivamente, às secretarias, como IDAM, Instituto de Terras no Amazonas (Iteam) e Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam).


quarta-feira, 18 de julho de 2012

PESQUISADORES DA EMBRAPA PLANEJAM PESQUISA COM CARAMURI

Pesquisadores da Embrapa Amazônia Ocidental (Manaus-AM) vão a campo para tentar contribuir com a sobrevivência da árvore da fruta Caramuri, cujo nome faz parte das sugestões para nome da bola da Copa do Mundo de 2014.






Embora  a fruta tenha despertado a curiosidade de muitos, a árvore do Caramuri  torna-se cada vez mais difícil de ser encontrada. Para a retirada dos frutos que ficam na copa da árvore que é muito alta, as pessoas costumam derrubar o tronco para coletar os frutos e cada vez a árvore vai ficando mais difícil de ser encontrada na floresta.
Nos próximos dias, os pesquisadores  da Embrapa Amazônia Ocidental, Roberval Lima, da área de silvicultura tropical, e Aparecida Claret, que trabalha com melhoramento genético e é responsável pela coleção de fruteiras tropicais, vão visitar um local de ocorrência natural da árvore, numa localidade ribeirinha chamada São Francisco do Caramuri, nas proximidades do município de Itacoatiara (AM). O local foi identificado pelo  idealizador do projeto “Caramuri- o nome da bola 2014”, Vaubel Mafra. Lá a equipe pretende coletar mudas nativas e sementes para iniciar experimentos de propagação da árvore.
Faz parte do planejamento dos pesquisadores da Embrapa Amazônia Ocidental  organizar um curso de coleta de frutos e de sementes para que se evite derrubar a árvore. Além disso, serão feitos experimentos para propagação e manejo da espécie, visando cultivos.
De acordo com o pesquisador da Embrapa, engenheiro florestal Roberval Lima, pretende-se adotar algumas linhas de pesquisa com essa espécie: primeiro a prospecção e coleta de germoplasma nas populações nativas para estabelecer banco de matrizes ex-situ (fora do local de ocorrência); a partir daí estudar os processos de germinação e conservação das sementes, estabelecer métodos para produção de mudas e estudar o manejo e a silvicultura de plantio da espécie.
O idealizador do projeto “Caramuri- o nome da bola 2014”,  Vaubel Mafra, esteve na Embrapa Amazônia Ocidental e apresentou palestra explicando porque sugeriu a fruta como nome da bola da Copa, que será sediada no Brasil. “A idéia é a seguinte,  se nós conseguirmos colocar o nome (Caramuri) na bola da Copa do Mundo , isso irá chamar a atenção para a preservação da Amazônia como um todo, não só da flora , mas também da fauna, da água e das nossas riquezas”, afirma Mafra, que oficializou a sugestão em 2011 ao Ministério dos Esportes, à Federação Internacional de Associações de Futebol (Fifa) e à fabricante da bola, Adidas, e desde então vem divulgando a ideia em diversos fóruns,  principalmente nas capitais que serão sede do evento esportivo . Vaubel Mafra é natural do município de Maués (AM), conta que  conheceu a fruta desde a infância e em seu município o fruto do caramuri é relacionado aos períodos de copa, a cada quatro anos, por isso o argumento para dar nome à bola oficial. “O caramuri é uma fruta deliciosa e está cada vez mais rara, pois o modo de colheita é feito de forma bárbara. A fruta é pequena e nasce colada nos galhos que ficam na copa de sua imensa árvore que chega a medir 25 metros de altura", afirma o folheto da campanha. De acordo com relatos, as pessoas costumam derrubar a árvore para colher o fruto.
A divulgação do nome Caramuri para a bola da copa, conta com vários materiais promocionais, como camisetas, adesivo de carro, folhetos e na rede social facebook, conta com uma página exclusiva que pode ser localizada pelo nome “Caramuri Copa 2014”.  Também foi editado um mini-livro com o conto infanto-juvenil “Caramuri, festa na floresta”, de autoria da jovem escritora Laura Cavalcante.
Assessoria Embrapa - Amazônia Ocidental


SEGUNDA ETAPA DA CAMPANHA DE VACINAÇÃO CONTRA FEBRE AFTOSA


Manaus - Até o dia 30 de agosto acontecerá a  segunda etapa de vacinação contra febre aftosa para mais de 610 mil cabeças de gado em 41 municípios amazonenses. A campanha segue com o intuito de manter o Amazonas com o status “livre de febre aftosa”, além de reduzir a classificação sanitária do rebanho, de alto para médio risco.
Segundo informações dos técnicos da  Comissão Executiva Permanente de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Codesav), a segunda dose, que será aplicada nesta etapa, vai garantir a saúde do rebanho durante o ano. A ação tem parceria do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
“O equilíbrio da balança comercial brasileira sofre influência de 40% do setor primário do país. Um surto de febre aftosa em qualquer região brasileira acaba influenciando a exportação de carne em todo o país”, disse o gerente de defesa e inspeção animal da Codesav, Alberto Holanda.
Além do impacto econômico causado pela ocorrência da febre aftosa, a doença pode trazer impactos de grandes proporções aos produtores, principalmente porque o município fica interditado. “Todo setor primário é atingido, o trânsito e a comercialização de vegetais e de animais, seus produtos e subprodutos (carne, leite, queijo, couro) ficam proibidos”, reiterou Holanda.
Todo o rebanho vacinado na 1ª etapa da campanha, ocorrida de março a abril deste ano deve receber a segunda dose (reforço). Consequentemente, o criador deve apresentar o recibo da aquisição da vacina e a relação dos animais vacinados (por categoria) à Codesav, para notificação. Caso contrário, ele não poderá receber o Guia de Trânsito Animal (GTA), exigido no momento da comercialização.
O gerente de defesa e inspeção animal afirmou que outra garantia para o Amazonas ter todo seu rebanho vacinado está no fato de que o Governo do Estado é o único a subsidiar a vacina contra febre aftosa no país. De acordo com ele, o valor comercial da vacina é R$1,85, porém com o subsídio do Governo, o produtor paga apenas R$0,60.
Até o dia 30 de agosto a vacinação atingirá 41 municípios envolvidos: Alvarães, Amaturá, Anamã, Anori, Atalaia do Norte, Autazes, Barreirinha, Benjamim Constant, Beruri, Boa Vista do Ramos, Borba, Caapiranga, Careiro Castanho, Careiro da Várzea, Coari, Codajás, Fonte Boa, Iranduba, Itacoatiara, Itapiranga, Japurá, Jutaí, Manacapuru, Manaquiri, Manaus, Maraã, Maués, Nhamundá, Nova Olinda do Norte, Parintins, Rio Preto da Eva, Santo Antônio do Içá, São Paulo de Olivença, São Sebastião do Uatumã, Silves, Tabatinga, Tefé, Tonantins, Uarini, Urucará e Urucurituba.
Os municípios de Boca do Acre, Guajará, Canutama, Humaitá e Sul de Lábrea acompanham a vacinação do Estado de fronteira.

Fonte:http://www.d24am.com/noticias/amazonas/segunda-etapa-da-campanha-de-vacinacao-contra-febre-aftosa/63697

quarta-feira, 11 de julho de 2012

I SEMANA DO PRODUTOR RURAL





A Comercial Risadinha, parceira do Agronegócio, convida todos para I SEMANA DO PRODUTOR RURAL em comemoração ao seu dia, durante 23 a 27 de julho, na sede da empresa localizada na Av. Torquato Tapajós, 840 - Flores, no horário de 8h às 18h.
A equipe da Comercial Risadinha e Agrônomos das principais empresas de Agronegócio do país irão realizar consultorias técnicas gratuitas sobre os seguintes temas:

FRUTICULTURA
HORTICULTURA
HIDROPONIA
IRRIGAÇÃO
PECUÁRIA
PISICULTURA
AVICULTURA FAMILIAR


CONSULTORES TÉCNICOS

Engenheiro Agrônomo: Luiz Andrare
Empresa Petroisa Irrigação Ltda.

Engenheiro Agrônomo: Vinicius Varela Liberal
Empresa: Yara Brasil Fertilizantes S/A.

Engenheiro Agrônomo: Ricardo Brugliato
Empresa: Itale Industria e Comercio Ltda

Engenheiro Agrônomo: Pedro Henrique Dziuba
Empresa: Maxiplant Nutrição Vegetal Ltda

Engenheiro Agrônomo:  Laudir Gasparotto
Embrapa Amazônia Ocidental

Médico Veterinário: Eliézio Dias de Morais
Empresa: Merial Saúde Animal Ltda.

Médico Veterinário: Vinicius Rodrigo Zamporini
Empresa Ouro Fino Agronegócio Ltda.

Médica Veterinária: Marlene Salla

Engenheiro Agrônomo: Aparício Quartos pereira Lima

Técnico Agrícola e Irrigação: Rubson Souza da Silva

Técnico em Pisicultura e Manejo: Jorge Alves França

Empresa Comercial Risadinha Ltda.

MAIORES INFORMAÇÕES: (92) 2127-1700 / 9112-6118

GOVERNO DO ESTADO CAPACITA AGRICULTORES PARA CRIAÇÃO DE ABELHAS




O governo do Estado, por meio do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Amazonas (IDAM) está incentivando a diversificação da produção em todo o Estado. No município de Benjamin Constant (a 1.121 Km de Manaus) a criação de abelhas sem ferrão (meliponicultura) vem dando certo. A ação visa desenvolver e testar novas formas de uso dos recursos naturais sustentáveis e promover o bem-estar da população rural.

Ontem, 10, os agricultores familiares das comunidades de Guanabara I e Santa Luzia, tiveram um dia dedicado a atividade. Uma capacitação promovida pela Unidade Local (Unloc) do IDAM, mostrou na prática, como fazer inserção de melgueira e divisão de colônias. A intenção é incentivar, fomentar e multiplicar a meliponicultura, já que existe uma grande população de abelhas na região.


Segundo a gerente da Unloc/IDAM, Andrea Ribeiro, a expectativa é de aumentar a produção do mel de abelha no município. Ainda este ano, está prevista para ser inaugurada a Unidade de Beneficiamento de Mel, que além de Benjamin Constant, vai beneficiar também os municípios de Atalaia do Norte e Tabatinga. 
A Associação dos Produtores de Mel do Alto Solimões é quem deve assinar a embalagem do mel que será comercializado. Vale ressaltar que o mel é um alimento saudável que pode substituir o açúcar, melhorando a alimentação e a saúde da família.


Atividade extra - A criação de abelhas não ocupa muito tempo e permite renda extra para as famílias, precisamente para mulheres, jovens e idosos. Das colmeias é extraído mel, pólen, própolis e cera, bastante valorizados nos mercados da Amazônia.

Por Núbia Pereira

terça-feira, 10 de julho de 2012

INAUGURAÇÃO DE FRIGORÍFICO EM BOCA DO ACRE




Recém inaugurado no município de Boca do Acre (a 1.028 quilômetros de Manaus), o Frigorífico Dois Amigos está funcionando a todo vapor. Na manhã desta segunda-feira (09), chegou em Manaus a primeira carreta com 120 bois. O município é conhecido por ser detentor do maior rebanho do Estado do Amazonas, são 362 mil cabeças, com status de área livre de febre aftosa.

Com uma estrutura moderna, o frigorífico conta com 3 câmaras com capacidade de armazenamento de 150 bois/semana. Fruto do empenho dos empresários Ademar Hortêncio e Claudemir, o novo empreendimento está empregando cerca de 30 famílias.

“Estamos no mercado para trabalhar. Nossa expectativa é trazer para Manaus de 3 a 5 carretas de carne por semana”, avaliou Claudemir que apesar das dificuldades, como a distância, no futuro o objetivo é aumentar câmara para no mínimo de 450 bois por semana.

Boca do Acre superou o município de Parintins como o principal produtor de carne do estado do Amazonas, atendendo o mercado local. Estima-se que aproximadamente 1,3 mil pecuaristas vivem da atividade.

O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Amazonas (FAEA), Muni Lourenço, disse que a inauguração do novo matadouro é a demonstração de que a atividade no Amazonas está crescendo de forma responsável. “A atividade pecuária no Amazonas, está acontecendo de forma sustentável. Os índices de redução no desmatamento ilegal comprovam que estamos produzindo alimento com sustentabilidade”, disse.


Diárcara Ribeiro
Assessoria de Comunicação
Sistema FAEA-SENAR

>> ARTIGO




Nas próximas décadas o mundo oferecerá uma oportunidade de ouro ao Brasil, que exige, acima de tudo, planejamento e organização. Entre 2000 e 2050, o consumo global de alimentos vai triplicar, pois a população crescerá uma vez e meia (de 6 bilhões para 9 bilhões de pessoas), ao mesmo tempo que cada habitante duplica o seu consumo individual, dado o aumento da renda. A agência americana Usaid estima que nesses 50 anos teremos de gerar um volume de alimentos semelhante ao que produzimos nos últimos 8 mil anos.
 
Commodities alimentares serão produtos valorizados e dinâmicos num mundo marcado pela urbanização acelerada, pelo crescimento da renda per capita nas economias emergentes e pela mudança dos hábitos alimentares, com a substituição de grãos e tubérculos por proteína animal. A desaceleração da economia chinesa pode até impactar momentaneamente esse movimento, mas ele continuará positivo e exponencial nas próximas décadas, pois tem natureza estrutural. Basta lembrar que a própria China está mudando o foco de seus investimentos de infraestrutura para consumo, o que se traduz por uma migração de commodities minerais para agrícolas e energéticas, com destaque para as carnes e os lácteos. Esse imenso país só tem 15% de terras aráveis e vai investir US$ 630 bilhões em programas de conservação de água nos próximos dez anos, uma questão que já se tornou de segurança nacional. A Índia vem atrás, com problemas semelhantes.
 
O fato é que em 2000, dos US$ 20 bilhões que exportamos no agronegócio, 60% se dirigiram à Europa e aos EUA, ante apenas 14% à Ásia. Em 2011 exportamos US$ 95 bilhões no agro, sendo 25% para a Europa e os EUA e 52% para a Ásia. Um crescimento de 15% ao ano, agora redirecionado para países emergentes - da Ásia, do Oriente Médio e da África -, que nos obriga a repensar toda a nossa política comercial. Estou convencido de que essa nova era "asiocêntrica" é muito mais uma oportunidade do que uma ameaça para o Brasil. Para entender isso é preciso despir-se dos preconceitos históricos contra "commodities" e verificar in loco o que está acontecendo no campo brasileiro: novas tecnologias adaptadas às condições tropicais, importantes ganhos de escala e especialização dos produtores com a migração do Sul para o Centro-Oeste e o Nordeste, novos modelos de gestão e comercialização de produtos, agricultores jovens e dinâmicos, sistemas agroindustriais sofisticados.
 
Não é por acaso que o mapa das cidades com IDH mais elevado bate exatamente com o mapa da agricultura empresarial mais moderna. Na última década a produtividade total da agricultura (terra, trabalho e capital) cresceu 3,6% ao ano, ante menos de 0,5% ao ano dos setores de serviços e da indústria não agrícola. A quantidade de indústria e tecnologia embarcada num simples grão de soja é grande e é nessa etapa da produção, junto com as soluções de logística, que se encontra o verdadeiro "valor adicionado" que acaba diferenciando produtores e países. As crescentes restrições na disponibilidade de terra e água fazem com que produzir commodities seja hoje mais relevante e complexo que processá-las. A China já percebeu isso, mas não tem saída.
 
Resta saber se conseguiremos aproveitar essa oportunidade. Primeiro, por causa das travas que tornaram nosso agronegócio um setor com imenso potencial, porém de alto custo. Travas clássicas são as ineficiências estruturais da nossa logística e os crescentes riscos regulatórios - legislação complexa e altamente instável no tempo, por exemplo, nas áreas ambiental e trabalhista, de registros de propriedade precários e restrições para aquisição de terras por empresas nacionais controladas por capital estrangeiro. Segundo, porque os concorrentes não estão parados: oferecem cada vez melhores condições para produzir, principalmente em termos de políticas de atração de investimentos, logística adequada e incorporação de novas tecnologias. No seminário “Perspectivas do Agronegócio 2011-2012” organizado pela BM&F, empresários brasileiros declararam que estão considerando seriamente a possibilidade de investir em outras regiões (EUA, Leste Europeu, África), onde as condições para plantar seriam mais atrativas.
 
Precisamos urgentemente definir com clareza as metas e o papel que o Brasil deveria desempenhar na busca pela segurança alimentar e energética do planeta nas próximas décadas. Em seguida, precisamos definir como as cadeias de suprimento deveriam estruturar-se para atingir essas metas: políticas públicas que garantam segurança jurídica para investir, fortes ganhos de eficiência logística e incentivos à agricultura de alta produtividade e verdadeiramente sustentável, com eficiência econômica e responsabilidade socioambiental. A longo prazo, o que interessa não é o que um país produz, mas como ele produz em relação aos seus melhores concorrentes. O mundo claramente espera proatividade e liderança do Brasil nessa área.
 
Retornei de uma semana de eventos nos EUA convencido que esta é a hora e a vez da agricultura tropical moderna, não apenas no Brasil. Mas por aqui efetivamente saímos na frente, demos passos importantes nas últimas décadas e não podemos agora ficar parados contemplando nosso próprio umbigo. Não se trata de aproveitar uma oportunidade de mercado ou de ficar repetindo que temos recursos naturais abundantes. Isso não basta, e também não é mais verdade. Precisamos, sim, de muito planejamento e organização para enfrentar uma questão fundamental para o futuro do planeta: como criar cadeias de suprimento eficientes para alimentar 9 bilhões de pessoas, a grande maioria vivendo em cidades, com recursos naturais cada vez mais restritos.


Marcos Jank é especialista em Agronegócio e Agroenergia, foi presidente da União da Indústria de Cana-de-açúcar (Única). Artigo publicado em 30/05/2012

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Conab repassa R$ 90 mil a seringueiros do Amazonas


Dinheiro é referente à subvenção feita pelo Governo Federal, sobre o preço a borracha comercializado abaixo de R$ 3,50

Seringueiro durante o processo de colheira de leite da seringa (Arquivo A Crítica/Audimar Arruda)

Um repasse de R$ 90 mil foi liberado nesta semana pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), em apoio à comercialização de 90 toneladas de borracha natural no Amazonas. A operação beneficiou 247 seringueiros de associações agroextrativistas localizadas nos municípios de Pauini, Jutaí e Itacoatira.
O pagamento foi realizado no âmbito da Política de Garantia de Preços Mínimos da Sociobiodiversidade (PGPM-Bio), que busca garantir a sustentação de preços aos extrativistas. O programa consiste no pagamento de um bônus ao extrativista quando comprovado que efetuou a venda de seu produto por preço inferior ao mínimo fixado pelo governo federal. No caso da borracha, o preço atual é de R$3,50/kg.
De acordo com o superintendente da Conab no Amazonas, Thomaz Silva, as associações negociaram a produção ao preço de R$2,50 kg com as usinas.
"Houve a necessidade, portanto, de a Conab garantir o preço mínimo, pagando mais R$ 1 por quilo", explica.
Em Pauini, a Associação de Trabalhadores Agroextrativistas (Atramp), recebeu R$ 24,56 mil pelas 24 toneladas de borracha natural comercializada. A atividade beneficiou 54 trabalhadores rurais. Já em Jutaí, a operação contemplou 77 extrativistas da Associação de Produtores (Asproju), com o pagamento de R$ 18,38 mil referentes a 18 toneladas de produtos vendidos.
Os agroextrativistas da Associação dos Produtores e Criadores do Paraná de Serpa, em Itacoatira, receberam R$ 47,35 mil, valor pago pela subvenção de 47 toneladas de borracha comercializadas, beneficiando 116 agroextrativistas do município.

Fonte: Portal A Crítica - 09/07/12

segunda-feira, 2 de julho de 2012

PAA BENEFICIA AGRICULTORES FAMILIARES NO AMAZONAS






A ação foi realizada por meio do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), na modalidade de Doação Simultânea. Os alimentos adquiridos serão destinados a famílias em situação de insegurança alimentar e nutricional, na capital e no interior do estado.

Os produtos foram adquiridos da Associação dos Produtores Rurais da Comunidade Santa Ana Lago do Amanium Paraná do Uraria, localizado no município de Nova Olinda do Norte, da Associação dos Produtores Rurais da Comunidade Nova Esperança, em Rio Preto da Eva, da Cooperativa dos Produtores em Agropecuária e Extrativista do Município de Parintins e da Cooperativa dos Produtores Rurais do Lago do Sampaio, no município de Autazes.

Dentre os gêneros alimentícios, abacaxi, abóbora, banana e macaxeira foram os mais requisitados, com 4,9 t, 9t, 31,9t e 5t, respectivamente. Estes alimentos foram destinados a dioceses, associações, ao Mesa Brasil/Sesc e a programas sociais no âmbito das prefeituras municipais. Ao todo, o projeto envolve 57 produtores dos 4 municípios e beneficiou mais de 30 mil pessoas. O valor total da compra foi R$ 80,2 mil e será repassado aos agricultores familiares dos municípios envolvidos.

O PAA opera com os recursos provenientes do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate á Fome (MDS) e do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e tem como principal objetivo incentivar o desenvolvimento da agricultura familiar.

Fonte: http://www.portaldoagronegocio.com.br/conteudo.php?id=76725