Nos últimos anos, é
crescente a busca de produtores do Estado do Amazonas por novas alternativas
agrícolas, a fim de abastecer o crescente mercado local e reduzir os custos
gerados pelas longas distâncias dos principais centros de produção até Manaus.
A citricultura no Estado envolve diretamente mais de 2 mil produtores de
laranja, limão e tangerina, que se concentram praticamente em municípios
vizinhos (Rio Preta da Eva, Iranduba e Careiro). Entre as grandes
dificuldades enfrentadas por estes agricultores está a forma de manejo dos
frutos e as limitações tecnológicas.
Um projeto,
intitulado ‘Desenvolvimento da Citricultura e implantação do modelo de produção
integrada no Estado do Amazonas’, coordenado pela Embrapa Mandioca e
Fruticultura Cruz das Almas, em parceria com a Fundação de Amparo à Pesquisa do
Estado do Amazonas (FAPEAM), visa aperfeiçoar o processo produtivo dos cítrus e
otimizar e preservar os recursos naturais da região.
Segundo o
pesquisador da Embrapa Mandioca e Fruticultura Cruz das Almas, José Eduardo
Borges, o sistema é baseado em boas práticas agrícolas orientadas por normas
técnicas a fim de promover a produção agrícola. “O agricultor recebe
orientação para o uso eficiente e adequado dos recursos naturais, conservação
do meio ambiente, redução de custos e a garantia de alimentos sem riscos à
saúde do consumidor”.
Ele afirmou que as
tecnologias empregadas reduzem o uso de insumos contaminantes — o que leva à
produção de frutos de melhor qualidade, sem riscos à saúde do consumidor — e
permitem o monitoramento do processo e rastreabilidade de toda cadeia, desde as
áreas de cultivo até o ponto de venda. “Queremos continuar levando essas
orientações aos produtores do Amazonas, principalmente aos de Rio Preto da Eva,
um dos principais municípios produtores de cítrus do Estado”.
O pesquisador da
Embrapa Amazônia Ocidental, Marcos Garcia, explicou que a proposta é conscientizar
o produtor, através de cursos, para que passe a adotar na sua produção boas
práticas. “Já fizemos algumas ações para implantação da Produção Integrada de
cítrus na região, primeiro realizamos uma visita e depois promovemos cursos e
outros eventos para conscientizar o produtor. Essas ações já estão surtindo
efeito”, disse.
José Eduardo
informou que as limitações tecnológicas e o manejo inadequado dos pomares
representam ameaças à sustentabilidade da cultura no Estado. E os pesquisadores
trouxeram algumas técnicas já comprovadas para implantar a Produção Integrada
na região, tentando adaptá-las às condições locais.
Os pesquisadores
afirmaram que a citricultura é uma atividade viável à agricultura no Estado e
ela é uma atividade favorecida pelos preços compensadores dos frutos e pelas
condições de clima adequadas para a produção ao longo do ano.
Sobre o Projeto
O projeto de
Produção Integrada de Cítrus é coordenado pela Embrapa Mandioca e Fruticultura
Tropical Cruz das Almas (BA), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária
e Abastecimento. Os trabalhos são realizados em parceria com o Instituto
Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), Instituto de Desenvolvimento
Agropecuário e Florestal Sustentável do Estado do Amazonas (Idam), Universidade
Federal do Amazonas (Ufam) e Associação Amazonense de Citricultores
(Amazoncitrus). Conta ainda com o apoio do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas
Empresas (Sebrae), do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) e da
Superintendência Federal de Agricultura do Ministério da Agricultura, Pecuária
e Abastecimento (Mapa) e da Secretaria de Estado de Produção Rural (Sepror).
O projeto de
Produção Integrada de Cítrus é coordenado pela Embrapa Mandioca e Fruticultura
Tropical Cruz das Almas (BA), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária
e Abastecimento. Os trabalhos são realizados em parceria com o Instituto
Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), Instituto de Desenvolvimento
Agropecuário e Florestal Sustentável do Estado do Amazonas (Idam), Universidade
Federal do Amazonas (Ufam) e Associação Amazonense de Citricultores
(Amazoncitrus). Conta ainda com o apoio do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas
Empresas (Sebrae), do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) e da
Superintendência Federal de Agricultura do Ministério da Agricultura, Pecuária
e Abastecimento (Mapa) e da Secretaria de Estado de Produção Rural (Sepror).
Rosilene Corrêa – Agência FAPEAM

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